Estudantes de Cuiabá conhecem trabalho de investigação a crimes cibernéticos da Politec

Estudantes de Cuiabá conhecem trabalho de investigação a crimes cibernéticos da Politec
O tema da pesquisa surgiu em razão do interesse dos alunos em entender sobre hackers e deep web - Foto por: Politec MT

Estudantes de Cuiabá conhecem trabalho de investigação a crimes cibernéticos da Politec

Alunos do sétimo ano do ensino fundamental do Colégio Portal realizaram uma visita à Perícia Oficial e Identificação Técnica nesta sexta-feira (03). Eles vieram à instituição com a finalidade de conhecer in loco as atividades das perícias na investigação de crimes cibernéticos, como parte disciplina de Projetos de Pesquisa que está sendo desenvolvida com o tema.

As explicações foram feitas inicialmente pelo perito criminal e Gerente de Perícias de Computação Forense, Max Martins, que discorreu sobre a pesquisa e extração de dados ocultos em celulares que são encaminhados pela Polícia para as análises periciais. Ele demonstrou a utilização da ferramenta UFED Touch que extrai dados de celulares, cartões de memória, drones e outros dispositivos, mesmo que estejam bloqueados.

Em seguida, os alunos foram apresentados às atividades da Gerência de Perícias de Documentoscopia, pelos peritos criminais Daniella Abreu e Flávio Yudi. Os profissionais explicaram sobre a função do Comparador Espectral de Video, um equipamento utilizado na verificação de autenticidade de documentos, que permite que os peritos criminais façam análises de elementos de segurança dos documentos  que não podem ser feitas a olho nu, contribuindo para a resolução de crimes em Mato Grosso.

Ao final, eles conheceram a Gerência de Perícias de Balística, em que foram demonstradas como são feitas a comparação de projéteis padrão e questionados por meio do microcomparador balístico. Este tipo de perícia é capaz de identificar a arma que originou o disparo, quando são comparados os projeteis coletados em vítimas ou no local do crime.

Para as professoras que acompanharam a visita, Suelen de Lima Magalhaes e Mirian Guimarães, a atividade foi produtiva e despertou a curiosidade dos alunos sobre o tema estudado. Segundo a professora Suelen, o tema foi uma escolha dos alunos, que tinham interesse em entender sobre hackers, deep web, e outros aspectos que envolvem os crimes cibernéticos.

“A leitura ajuda, mas conhecer o tema dos projetos in loco é muito importante para o aprendizado deles na disciplina de projeto de pesquisa e também para eles se expressarem melhor durante a apresentação final do projeto’’, disse a professora Mirian.

+ Acessados

Veja Também