Estados Unidos já fala em perdas na safra de soja de Mato Grosso e Brasil

Redação PH

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Estados Unidos já fala em perdas na safra de soja de Mato Grosso e Brasil

A colheita da soja em Mato Grosso ainda não foi concluída e os Estados Unidos já fala e computa perdas na produção do grão no Estado e no Brasil. A preocupação quanto à situação da safra mato-grossense e brasileira foi destacada durante a Commodity Classic, em San Antonio, no Texas, realizada na última semana. As principais regiões afetadas pelas chuvas nesta safra 2016/2017 são a Oeste e Norte do Estado.

“A situação da safra é preocupante. Acabei de chegar dos Estados Unidos e lá estão falando e computando perdas aqui no Brasil e, principalmente, em Mato Grosso. A safra de certa forma foi afetada. Há produtor com casos de perdas na colheita, de qualidade, na classificação. Então, realmente é uma safra que podia ter sido a salvação da pátria”, revela ao Agro Olhar o presidente do Sindicato Rural de Campos de Júlio, Glauber Silveira.

Até o dia 03 de março, Mato Grosso havia colhido 78,35% dos 9,396 milhões de hectares destinados à soja 2016/2017, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

A perspectiva inicial é que sejam colhidas 30,469 milhões de toneladas de soja no Estado nesta safra, porém os números já estão sendo revistos, de acordo com o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Endrigo Dalcin.

As regiões Oeste e Norte de Mato Grosso, diz Dalcin, foram as mais afetadas pelas chuvas nesta reta final de colheita, o que tem prejudicado a produtividade e qualidade dos grãos e assim gerado desconto aos produtores, ou seja, as tradings não pagam pelos grãos ardidos.

“O quanto perdemos a gente não sabe ainda”, salienta Dalcin. O presidente da Aprosoja-MT afirma que apesar de ainda não se ter novos números de produção e produtividade ainda se acredita em safra recorde. “O número vai ser maior que o ano passado acreditamos. Mesmo com a chuva levando o grão a perder qualidade, o mesmo está nos armazéns”.

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