No dia em que os Estados Unidos recordam os 14 anos do atentado contra as Torres Gêmeas, o grupo extremista Estado Islâmico (EI, ex-Isis) disse ter lançado ataques cibernéticos contra instituições do país, como o FBI e a Casa Branca.

A notícia foi divulgada por contas no Twitter filiadas aos jihadistas, que atualmente são considerados umas das principais ameaças para os Estados Unidos. Os internautas dizem que os hackers do EI conseguiram violar os sistemas do FBI, da Casa Branca, da CIA e de bancos sauditas com sede nos EUA, como o Amarah Bank.

Os ataques, no entanto, ainda não foram confirmados ou desmentidos pelas autoridades norte-americanas. Apesar disso, logo o tema se espalhou pelas redes sociais, que usam as frases "campanha de ataques telemáticos", "Estado Islâmico eletrônico", "America sob ataque" e "hackers do califado" para se referirem às possíveis invasões.

No Twitter, os jihadistas fizeram uma ameaça para que os EUA "parem com os ataques contra os muçulmanos em sete dias".

Caso contrário, seriam divulgadas informações sobre agentes secretos do FBI e da CIA em todo o mundo, dados bancários de príncipes sauditas e segredos do presidente Barack Obama e da primeira-dama, Michelle.

O EI, que domina porções de terra na Síria e no Iraque, onde instituiu um califado, já sequestrou e decapitou reféns norte-americanos. Em janeiro, os hackers da organização invadiram contas no Twitter do Comando Central Americano (Centcom). Há um ano, Obama anunciou o início de bombardeios contra o grupo extremista.