Especialistas discutem como geotecnologias podem ajudar a preservar o Pantanal

Especialistas discutem como geotecnologias podem ajudar a preservar o Pantanal

Especialistas discutem como geotecnologias podem ajudar a preservar o Pantanal

Como melhorar o monitoramento do sistema pantaneiro, avaliar impactos ambientais e ajudar a preservar o bioma com o emprego das geotecnologias estão entre as principais preocupações de estudiosos e especialistas brasileiros e internacionais que vão se reunir em Mato Grosso do Sul, durante o 7º GeoPantanal.

O simpósio ocorre de 20 a 24 de outubro de 2018, em Jardim (MS), com o objetivo de discutir e incentivar pesquisas e estudos voltados à aplicação das geotecnologias no Pantanal, ajudando no desenvolvimento, preservação e sustentabilidade da região.

As ferramentas podem ser usadas para monitoramento de recursos hídricos, vegetação e atividades produtivas, entre diversas outras aplicações. Com elas, é possível acompanhar inundações e outros fenômenos naturais de grande abrangência, monitorar atividades e estruturas que causam impacto aos recursos hídricos, como mineração, hidrelétricas e indústrias, além de controlar índices de biodiversidade e desmatamento, orientando o uso e a ocupação de maneira sustentável.

“As geotecnologias são importantes para apoiar o planejamento e a criação de diretrizes que favoreçam a conservação do bioma”, conta o pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária João Vila, que desenvolve pesquisas e tecnologias para preservação do Pantanal há mais de vinte anos.

“Além disso, elas contribuem para a implantação de boas práticas agropecuárias pelos produtores rurais, gerando economia de tempo e de recursos financeiros”, completa Vila.

O Simpósio de Geotecnologias do Pantanal foi criado exatamente para apresentar e disseminar essas pesquisas, com o intuito também de fortalecer a troca de experiências e a cooperação entre estudantes, professores e demais profissionais que atuam na região.

Realizado desde 2006, o simpósio já gerou mais de 700 trabalhos técnico-científicos e reuniu cerca de 1.300 participantes de cinco países, abrangendo 17 estados brasileiros.

Palestras, cursos e exposições

Nesta sétima edição, o monitoramento de impactos ambientais, o mapeamento de biomas e as tecnologias que integram a agricultura digital estão entre os destaques.

Serão realizadas mesas-redondas, palestras, cursos e exposições para mostrar e debater experiências que estão sendo conduzidas por instituições de ensino e pesquisa, órgãos de gestão e iniciativa privada, no País e exterior.

Como exemplos, vão ser abordadas pesquisas relativas à aplicação das geotecnologias em estudos ambientais na Bolívia, Brasil e Paraguai. Também serão apresentados trabalhos em sessões orais e de pôsteres, em diversos temas como agropecuária e agricultura de precisão, análise de paisagem, avaliações de impacto e gestão ambiental, geoprocessamento, sensoriamento remoto, monitoramento de fauna e sustentabilidade.

O 7º GeoPantanal promove cinco cursos de capacitação, nos dias 20 e 21 (sábado e domingo), oferecendo a oportunidade de formação de competências para atuação regional, com foco no treinamento de tecnologias avançadas e inovadoras.

Entre eles, está o treinamento de geotecnologias aplicadas ao ensino e a práticas escolares, especialmente voltado a educadores.

A programação completa está disponível no site do evento e as inscrições podem ser feitas pela internet. O simpósio é organizado pela Embrapa Informática Agropecuária, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (IFMS)

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