Um vídeo divulgado no Facebook mexeu com o coração do torcedor de Rondonópolis, trata-se da final do Campeonato Estadual de Seleções de futebol de salão, hoje futsal, realizado em 1988, contra o time da casa, a seleção de Diamantino e a seleção rondonopolitana. O time de Rondonópolis venceu e ficou com o título, e um dos destaques da equipe foi o hoje apresentador de televisão, Agnelo Corbelino.
Corbelino era franzino, mas dono de uma habilidade e velocidade impressionantes. Hoje comandando programas de rádio e televisão, na época fazia sucesso com a bola pesada.
A relíquia que tem a narração de Macedo Filho, veio a público, em uma divulgação de Marcos Henrique, o Marquinhos, que fazia parte daquele time. Ele recuperou essas imagens digitalizou e colocou no Face. “Nem imaginava”, disse ao ver a repercussão da publicação.
O grupo fazia parte da chamada geração de ouro do esporte. Marquinho, por exemplo, virou jogador profissional e chegou a treinar na base do Flamengo, na época que a base da Gávea tinha craques como Djalminha, Marcelinho, Marquinhos, Júnior Baiano, dentre outros.
O time ainda tinha jogadores como Linderval, Sérgio Reia, Admilson Cobrinha, Varlei, que depois foi goleiro do União, Mário Sérgio, que no profissional brilhou no Vila Aurora e João da Veia. “Na verdade esse time era reserva, o time titular não pode jogar”, explicou ao Primeira Hora, Marquinhos.
O time era comandado por Carlos Rufino, que depois foi técnico do União, campeão estadual pelo Operário de Várzea Grande e presidente do Colorado.
O time titular tinha “feras” como Ita, que faleceu no ano retrasado, em um acidente automobilístico, junto com o seu cunhado, o ex-prefeito e ex-deputado Jota Barreto, Lucas, Sapinho, dentre outros.
GERAÇÃO DE OURO
Essa geração é considerada a geração de ouro do futsal local. Muitos desses jogadores saíram das quadras e fizeram sucesso nos gramados como próprio Marquinho, Sapinho, Mário Sérgio. Outros nomes também foram revelados nas quadras como Mangabeira e até anos depois Diogol.
No entanto, os jogos dos clubes locais, viraram grandes clássicos, que lotavam os ginásios. O Solrac, de Carlos Rufino, a Base de Jota Francisco e Madereira Alta Floresta, eram responsáveis por grandes clássicos e muita rivalidade.
Os times de Rondonópolis enfrentavam de igual para igual as grandes equipes do salonismo local e até mesmo nacional, como o Corinthians, por exemplo. Havia os grandes clássicos locais e regionais, principalmente contra as equipes do Gercafi e Uirapuru de Cuiabá.