Epidemia de obesidade nos EUA aumenta em todas as faixas etárias

Redação PH

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Epidemia de obesidade nos EUA aumenta em todas as faixas etárias

A epidemia crescente de obesidade nos Estados Unidos já atinge 40% das mulheres, 35% dos homens e 17% das crianças e adolescentes, segundo dois estudos divulgados na terça-feira (7). Os esforços para incentivar os americanos a perderem peso têm surtido pouco efeito, de acordo com as pesquisas realizadas pelos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

No Brasil, para fim de comparação, a obesidade atinge 17,9% dos homens e 18,2% das mulheres, segundo os dados mais recentes da pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico).

Um dos estudos, publicado no periódico da Associação Americana de Medicina, analisou dados de 2.638 homens e 2.817 mulheres que tinham em média 47 e 48 anos, respectivamente.

Outro estudo analisou 40.780 crianças e adolescentes de entre dois e 17 anos. No total, 38% dos adultos e 17% dos adolescentes dos Estados Unidos são obesos.

A obesidade é associada a problemas cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de câncer. Um adulto é considerado obeso quando seu IMC (índice de Massa Corporal) é maior que 30.

Já o sobrepeso, que atinge um terço dos americanos, é definido por um IMC entre 25 e 29. No Brasil, em comparação, 52,5% da população tem sobrepeso, ainda segundo a pesquisa Vigitel.

As pesquisas também revelaram que em 2013 e 2014 mais de 5% dos homens e quase 10% das mulheres eram obesos mórbidos nos Estados Unidos, com um IMC acima de 40. A obesidade mórbida afetava, ainda, 5,8% das crianças.

Os estudos também constataram que, embora tenha diminuído entre as crianças de entre dois e cinco anos nos últimos 25 anos, a obesidade aumentou entre os adolescentes.

Homens fumantes tendem a ser mais magros, afirmam os estudos, que não encontraram, no entanto, nenhuma ligação aparente entre tabagismo e peso no caso das mulheres.

Em geral, as três décadas de luta contra a obesidade nos Estados Unidos não tiveram sucesso, disseram os autores.

"Talvez seja o momento para uma abordagem totalmente diferente", escreveram os pesquisadores, "uma que enfatize a colaboração com as indústrias de alimentos e restaurantes, que são em parte responsáveis por colocar comida nas mesas de jantar".

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