Entidades se reúnem para discutir o comércio ilegal em Rondonópolis

Redação PH

Redação PH

entidades se reúnem para discutir o comércio ilegal em rondonópolis

Entidades se reúnem para discutir o comércio ilegal em Rondonópolis

Uma manhã de debates e de busca de solução para um problema que afeta a economia de Rondonópolis e também de outras cidades brasileiras, o comércio informal, itinerante e ambulante.

A preocupação de empresários e órgãos públicos é com base no aumento da informalidade, que invade calçadas, canteiros de avenidas e praças da cidade, tudo sem nenhuma fiscalização ou controle.

O presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Rondonópolis – ACIR, Juarez Orsolin, foi taxativo durante o encontro quanto ao posicionamento da entidade a respeito do problema. “Nos 62 anos de história da ACIR é fácil encontrar registros dessa luta contra a informalidade. A questão é como travar essa batalha isoladamente. Hoje sabemos que sem a integração de forças e um trabalho realmente em conjunto, não chegaremos a um propósito. Por isso a posição da ACIR é de união, entre entidades representativas e os poderes como Prefeitura, Câmara de Vereadores, Ministério Público Estadual e outros órgãos que possam participar e colaborar nessa tarefa”.

O que os empresários mais reclamaram durante a reunião, é a falta de fiscalização por parte da municipalidade. “Tem Procon, Secretaria de Receita, Gasp, Secretaria de Desenvolvimento Econômico, todos aptos a fiscalizar, mas não fazem. Nós não podemos mais disputar com quem não tem custos para funcionar. Nós pagamos impostos, geramos emprego e renda, movimentamos a economia e estamos sendo prejudicados”, desabafou o presidente do Sindicato do Comercio Varejista de Rondonópolis, Almir Batista Santana.

Outros apontamentos foram feitos pelo representante dos supermercadistas. “Enquanto somos fiscalizados ferrenhamente dentro de nossos estabelecimentos, em frente tem gente vendendo alimentos e outros produtos clandestinos e esses não são nem tocados pela fiscalização. Nós seguimos à risca as leis e estamos no prejuízo”, disse José Sérgio Zózi.

Participaram da reunião além da ACIR, a Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e a Procuradoria do Município, o Procon e a Câmara de Vereadores.

Finalizando a reunião que aconteceu na sede do Sindicato do Comércio Varejista, todos concordaram em reforçar a proposta com a adesão de outros órgãos e entidades. Para o presidente da ACIR, a iniciativa deve partir do Poder Público. “Antes de tudo precisamos da vontade política que deve ter o apoio das entidades, da Câmara de Vereadores e, inclusive, da imprensa. O cidadão deve brigar pela sua cidade e ajudar a promover o desenvolvimento por meio das atividades formais, que resultam em impostos e geração de empregos e renda”, disse Juarez.

+ Acessados

Veja Também