Empresários não comparecem à CPI e começam a ser intimados

Redação PH

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Empresários não comparecem à CPI e começam a ser intimados

Os empresários convocados para prestar depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal não compareceram e, a partir de agora, serão intimados, podendo inclusive ser conduzidos coercitivamente, caso não atendam à solicitação. Estavam convocados para esta terça-feira (24), Paulo Roberto Bihl, da Curtume Jangada S/A, e Raimundo Delfino Neto, presidente da Santana Têxtil Mato Grosso S/A.

De acordo com a assessoria técnica, os empresários foram convocados por carta e consta que eles receberam a notificação, porém, como sequer justificaram a ausência, os membros da CPI foram orientados pela Procuradoria da Assembleia para que eles sejam notificados pessoalmente e se, ainda assim, não obtiverem resposta, que o oficial de justiça seja acionado e, após duas tentativas de notificação, sejam conduzidos coercitivamente.

No entendimento do presidente da CPI, deputado José Carlos do Pátio (SD), os empresários não são "corteses" com a comissão e a tendência é que eles não venham à CPI. "Isto tem se tornado um vício de procedimento e os empresários não estão dispostos a colaborar com a CPI”.

Pátio lembrou ainda que já foi dado prazo para que as empresas apresentem defesa e respondam aos requerimentos feitos pela CPI, porém há o entendimento de que nem todas as demandas foram respondidas e agora, para evitar qualquer questionamento jurídico, o presidente solicitou que sejam notificados pessoalmente.

O deputado Dr. Leonado (PSD) aproveitou para requerer que todas as 20 empresas que deverão ser ouvidas pela CPI sejam notificadas pessoalmente e assim adiantar o trabalho da comissão que tem mais 40 dias para concluir os trabalhos dentro do prazo.

Outra empresa que havia sido convocada para prestar depoimento para hoje foi a Ambev, porém o deputado Max Russi (PSB) informou que a empresa se manifestou no sentido de adiar o depoimento, sob alegação de que virá um representante nacional para prestar esclarecimento. A convocação era ao gerente local, mas os parlamentares acataram o pedido e remarcou para o dia 7.

Próximas oitivas – Nesta quarta-feira (25), a CPI deveria ouvir representantes das empresas Bunge, Cargill e Mantiqueira, porém as duas últimas pediram prorrogação de prazo. A única que deve comparecer é a Bunge, uma das maiores empresas do agronegócio.

De acordo com Pátio, estas empresas serão ouvidas para esclarecer o porquê de não terem cumprido as metas estabelecidas pelo Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic).

Cooperativas – A terceira fase da CPI é a apuração referente a denúncias sobre sonegação por parte de cooperativas de grãos. O presidente informou que estão sendo realizadas auditorias nos documentos para depois iniciar a fase de oitivas.

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