Em meio aos bons resultados da economia brasileira, empresários respeitados reafirmaram, durante a realização do Fórum de Investimento Brasil 2017, o apoio às reformas econômicas propostas pelo governo federal. Os profissionais também ressaltaram o otimismo em relação ao futuro do País diante das mudanças postas em prática.
“Acho que é aquele momento em que a gente tem que olhar não simplesmente para o que está acontecendo, para a foto, mas olhar o filme”, afirmou o presidente da BRF, Pedro Faria, em entrevista aoPortal Brasil. “Começamos a ver alguns sinais encorajadores de recuperação da economia”, pontuou.
No comando de uma das maiores companhias de alimentos do mundo, Pedro Faria ressaltou que a BRF continuará investindo no Brasil. Ele declarou ser unânime a opinião de que as reformas econômicas são essenciais para o País. “Eu acho que a questão das reformas é quase que um ponto binário para o País e que as pessoas compreenderam a importância desse momento”, reforçou.
Nesse contexto, o diretor da consultoria norte-americana de risco político Eurasia, Christopher Garman, destacou a confiança de que muitas das propostas do governo federal serão aprovadas, o que mantém o interesse do investidor no Brasil.
“O mínimo vamos ter parte dessa agenda sendo aprovada e, portanto, é por isso mesmo que os investidores não estão desistindo do Brasil”, apontou o executivo. “Existe um otimismo no Brasil no médio e no longo prazo”, afirmou.
Já o presidente-executivo da multinacional de biotecnologia Novozymes, Peder Holk Nielsen alertou para o desenvolvimento econômico conquistado no último ano, apesar das incertezas no ambiente interno.
“O desenvolvimento econômico parece estar caminhando bem no Brasil”, assinalou, acrescentando a expectativa de ver as reformas econômicas aprovadas.
Reformas
Além de medidas de regulação e desburocratização,a reforma da Previdência Social,, que busca interromper o crescimento exponencial das despesas previdenciárias,está prestes a ser analisada pela Câmara dos Deputados. A proposta prevê a adoção de uma idade mínima de 65 anos para homens e de 62 anos para mulheres acessarem o benefício.
Ao mesmo tempo, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal analisa a modernização da legislação trabalhista, que garante a possibilidade de empregados e empregadores negociarem acordos coletivos mais vantajosos, gerando segurança jurídica e empregos.
