Empresária de MT assume presidência da ABR nesta semana

Empresária de MT assume presidência da ABR nesta semana

A empresária e presidente da Associação das Empresas do Distrito Industrial de Cuiabá (AEDIC), Margareth Buzetti, assume a presidência da Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR) nesta quinta-feira, dia 5 de dezembro, em evento que será realizado em São Paulo. Diretora administrativa da Buzetti Pneus, Margareth foi eleita no mês de outubro e será a primeira mulher a presidir a entidade, além de ser a primeira presidente que não advém das regiões Sul e Sudeste.

A ABR reúne 1.302 empresas responsáveis pela reforma de 11,5 milhões de pneus somente no Brasil. O segmento é considerado altamente sustentável, já que faz com que deixem de ser despejados milhares de pneus no meio ambiente.

O setor também contribui significativamente para a economia, com um faturamento nacional de R$ 5 bilhões/ano, impostos na ordem de R$ 300 milhões e 250 mil empregos gerados diretamente.

O mandato na presidência da ABR é de três anos. Margareth aponta que terá duas missões pela frente, uma interna, consistindo na promoção de avanços dentro da Associação, estimulando uma ampla participação dos associados na modernização da gestão da entidade.

“Outro trabalho será o de valorização do setor, que tem muita importância economicamente e, especialmente, na questão ambiental. Somos um setor que gera muito emprego, movimenta uma grande cadeia produtora, gera altos impostos. E na questão ambiental, ainda mais”, enfatiza a empresária.

Tripé da Sustentabilidade – Margareth Buzetti destaca que a atividade cumpre integralmente o tripé da sustentabilidade, ou seja, é ecologicamente correta, economicamente viável e socialmente justa. “Poucas atividades conseguem incorporar de maneira tão completa o conceito de sustentabilidade. A reforma de pneus cumpre um papel ecológico muito importante no sentido de evitar o descarte prematuro de carcaças”, completa.

Um pneu reformado emprega apenas 20% do material utilizado na produção de um pneu novo, proporcionando a mesma durabilidade original e postergando a destinação final da carcaça. Um pneu pode ser reformado, em média, duas vezes, gerando três vidas para a carcaça. Enquanto um pneu novo utiliza 79 litros de petróleo para ser fabricado, um reformado utiliza apenas 29 litros. “Estes 50 litros multiplicados por 11,5 milhões de vezes é uma conta astronômica de litros de petróleo que deixam de ser retirados do meio ambiente”, diz a empresária, “lembrando que os combustíveis fósseis são o grande vilão ambiental”, acrescenta.

Economia – “O pneu reformado também é culturalmente muito bem aceito pela sociedade. Aproximadamente dois terços dos pneus de caminhões ou ônibus que circulam pelo país são reformados. Somos responsáveis pela redução do custo do transporte, em um país onde 58% do transporte de cargas são feitos pelas rodovias”, informa Margareth Buzetti.

De acordo com dados da ABR, um pneu reformado possui rendimento quilométrico semelhante ao novo, com o valor entorno de 70% mais econômico para o consumidor, apresentando uma redução de 57% no custo/km para o setor de transporte.

A Associação calcula que, entre os anos de 2008 e 2017, a reforma produziu 89.250.000 de pneus comerciais (ônibus e caminhões) e 48.150.000 reformas de pneus de automóveis.

A reforma de pneus consiste na reposição da banda de rodagem, sendo uma prática mundial que surgiu da possibilidade de se reaproveitar, com total segurança, a carcaça do pneu, que ao invés de ser descartado prematuramente, volta a rodar como se fosse novo, com o mesmo desempenho.

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