Nove alunos da Escola Estadual do Campo Ouro Verde, localizada no município de Alta Floresta (803 quilômetros ao norte de Cuiabá), se empenharam no estudo de robótica e se transformaram em exemplos do protagonismo estudantil.

Desde o início do ano, eles não mediram esforços para dominar o assunto e, como recompensa, arremataram o primeiro lugar no Torneio de Robótica do Sesipark em Cuiabá.

Eles venceram na categoria Core Valeus (bases do programa da Fist Lego League – FLL – para jovens com idades de 9 a 16 anos, na construção do robô).

“O desafio foi enorme porque não conhecíamos o projeto e ninguém da escola tinha noção de robótica, ninguém com habilidade para elaborar uma proposta”, conta o diretor Elio Luiz Egewarth.

O diretor lembra que os professores ficaram apreensivos porque não queriam perder a oportunidade de trabalhar com uma forma diferente, motivando os alunos. Então, surgiu um projeto com a colaboração maciça dos alunos, levando em conta a pedagogia ativa onde eles são protagonistas.

“Chegou um momento em que o projeto emperrou, não conseguindo ir em frente por causa da dificuldade em lidar com a programação. Foi aí que o protagonismo de nossos alunos falou mais alto. Conseguiram elaborar a primeira tarefa, engataram a segunda, a terceira até que conseguiram programar as sete tarefas com o robô. Foi uma conquista enorme, todos ficaram orgulhosos”, comemora o diretor.

Para uma das alunas participantes, Hevelin Ruaro Pavan, a curiosidade foi o que a estimulou a estudar robótica, trabalhar com coisas novas, coisas que nunca imaginou cogitar, conhecer e aprender. “Pretendo usar meus conhecimentos no futuro, na minha vida, na minha profissão”.

Além de Hevelin, participaram do torneio de robótica os colegas Carlos Cezar da Silva, Lucas Henrique Melhado dos Santos, Jessica Aparecida Teodoro, Joyce Tayna Cavalheiro Pereira, Tamires Melhado Jardin, Yero Martins da Silva, Bruna Rodrigues da Silva, Hevelin Ruaro Pavan, Poliana de Oliveira Picinini.

No entendimento de umas das responsáveis pelo projeto de robótica, professora Fabiana Pereira, os alunos tiveram momentos maravilhosos, que vão levar para o resto de suas vidas. “Todos querem continuar com o projeto. Os alunos estão com mais vontade após o torneio. Estão cada vez mais motivados a trabalhar com robótica.