Empaer e IFMT montam banco de germoplasta com cultura da mandioca

Redação PH

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empaer e ifmt montam banco de germoplasta com cultura da mandioca

Empaer e IFMT montam banco de germoplasta com cultura da mandioca

A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) em parceria com Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) implantou um banco de germoplasma, contendo 24 variedades de mandioca de mesa, no município de Guarantã do Norte (715 km ao Norte de Cuiabá). O objetivo é avaliar as variedades que melhor se adaptam na região e multiplicar para os produtores rurais.

O material genético foi encaminhado pela pesquisadora da Empaer, Dolorice Moreti, que desenvolve pesquisas e validação de tecnologias com a cultura da mandioca desde 2014, nos campos experimentais de Cáceres e Acorizal. Conforme Dolorice foram encaminhadas variedades promissoras que estão em avaliação e apresentam um tempo de colheita de 8, 10 e 12 meses após o plantio. As variedades de mandioca de mesa são da polpa branca e amarela.

Os materiais genéticos são oriundos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e de produtores do Estado. Dolorice esclarece que após três ciclos da cultura será feito a tabulação dos resultados ainda no final do ano de 2017, para comprovar quais as variedades que apresentam produtividade, resistência as doenças, tempo de cozimento e outros.

O técnico agropecuário da Empaer, Antônio Paulo de Barros, fala que devido o desconhecimento e a falta de uma variedade de mandioca foi necessário criar um banco de germoplasma para testar os materiais que melhor se adaptam a região. Ele explica que esse trabalho vai surtir efeito com a distribuição de ramas para os produtores. “Hoje no município não existe uma identificação das variedades existentes com boa produtividade e resistência as pragas, doenças e a ideal para consumo in natura. Com a pesquisa e o trabalho de validação saberemos quais variedades multiplicar”, esclarece.

O banco de germoplasma com as culturas da mandioca será acompanhado pelo engenheiro agrônomo do IFMT, Sandro Marcelo Caravina. Ele esclarece que o principal fator para o consumo da mandioca de mesa e garantia de venda pelo produtor rural é a análise sensorial, ou seja, apresentar um bom cozimento e sabor. O banco de germoplasma fará a conservação das matrizes dentro das condições para multiplicação. “Serão avaliadas três tipos de variedades de mandioca e vamos conferir a mais indicada para a região”, enfatiza Sandro.

Na Empaer o trabalho de validação das variedades de mandioca conta também com a participação do técnico agropecuário, Amâncio Antunes Marques e da extensionista social, Geni Marieta Matte.

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