Em Xangai, Fórum Sino-Latino Americano debate uso eficiente de agroquímicos para proteção de cultivos

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Em Xangai, Fórum Sino-Latino Americano debate uso eficiente de agroquímicos para proteção de cultivos

Países do Mercosul apresentaram melhorias nos processos regulatórios para manter a competitividade do mercado internacional

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Nesta segunda-feira (14), a China Crop Protection Industry Association (CCPIA) e o Institute for the Control of Agrochemicals, Ministry of Agriculture and Rural Affairs (ICAMA) reuniram delegações do Brasil, Uruguai, Paraguai, Argentina, China e empresas privadas brasileiras e chinesas no ‘Fórum Sino-Latino Americano 2024 da Indústria de Proteção de Cultivos’, em Xangai, China. O evento teve como objetivo debater o uso eficiente de agroquímicos para proteção de cultivos.

Atualmente, a China é um dos principais fornecedores globais de agroquímicos. O uso desses produtos tem a finalidade de controlar pragas e doenças e manter o potencial de produtividade da cultura.

No evento, representantes dos países apresentaram as melhorias que estão sendo trabalhadas em temas de regulamentação e registros para manter a competitividade do mercado internacional. Também foram discutidas as tendências e desafios do setor para o desenvolvimento de novas tecnologias e práticas sustentáveis, que inclui a substituição de moléculas antigas e altamente perigosas por menos tóxicas.

Para o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária, Carlos Goulart, as discussões tratadas no Fórum proporcionaram um encontro extremamente produtivo entre os países do Mercosul e o órgão regulador chinês.

“Ficou claro que há uma sinergia entre os governos em prol da inovação, do combate à ilegalidade e do fortalecimento das relações bilaterais”, destacou Goulart.
 

PALESTRA

No Brasil o uso de agroquímicos e de fertilizantes são insumos importantes para manutenção dos patamares de produtividade e qualidade dos cultivos.

Durante o Fórum, os representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apresentaram as regulamentações de agrotóxicos, processos de registro e tendências no Brasil.

Segundo a chefe da Divisão de Registro de Produtos Formulados do Mapa, Tatiane Nascimento, no Brasil um novo sistema eletrônico entrará em funcionamento em 2025 para que seja realizado um peticionamento único dos pedidos de registros entre os entes públicos Mapa, Anvisa e Ibama. O objetivo, além de trazer transparência para o setor privado e para sociedade, é facilitar a disposição de informações sobre o andamento dos processo, mantendo a rigorosa análise do governo.

Tatiane ainda apresentou os avanços com a nova regulamentação da Lei dos Agrotóxicos. “É fundamental para nós manter e estreitar os laços comerciais com as empresas da China, que é nosso principal fornecedor de produtos técnicos e matérias-primas para a produção dos produtos formulados no Brasil. Diante das mudanças no processo regulatório, viemos para o Fórum alinhar as informações necessárias para que o setor privado se adapte rapidamente, evitando assim qualquer interrupção no fornecimento de insumos”, afirmou.

A programação incluiu ainda apresentações do Uruguai, Paraguai, Argentina, CCPIA, ICAMA e da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA).

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