Em uma sessão marcada pela polêmica, o projeto de autoria do vereador Investigador Gérson (MDB), que altera o regimento interno e antecipa a eleição para a mesa diretora da Câmara de Vereadores, acabou não sendo votado pelos parlamentares. A matéria entrou em regime de urgência mas não foi apreciada pelo Plenário.

O motivo foi que diante de tantas discussões e a entrada de uma emenda do vereador Roni Cardoso (PSD), o presidente da Câmara, Roni Magnani (SD) acabou encerrando a sessão, antes da votação do projeto, devido ao tempo regimental ter terminado e não houve pedido de prorrogação da sessão.

No entanto, a emenda de Cardoso provocou polêmica na casa, o motivo que ela previa a realização da eleição para o comando da mesa diretora no dia 17 de dezembro deste ano, o que contrariou o Grupo dos 14, que são os vereadores que defendem a antecipação.

A ideia do G-14 era realizar as duas votações que o projeto precisa na sessão de hoje e marcar a eleição para a próxima segunda-feira.

Após a emenda passar pela Comissão de Constituição e Justiça, a proposta acabou sendo inserida ao projeto. Os vereadores do G-14, no entanto, convenceram o presidente da Câmara em colocar a decisão de inserir à emenda ao projeto em votação no plenário. A alegação é que a medida fere o artigo 185 do regimento interno, pois segundo os vereadores do G-14 não haveria relação da emenda com o projeto.

O G-14 conseguiu derrubar a emenda, mas não houve tempo hábil para votar o projeto.

SEM SUPLENTE- O suplente Manoel da Silva Neto, o Doutor Manoel, que estava no plenário, em razão de não ter sido notificado de forma oficial, pelo titular da vaga Adilson do Naboreiro, que anunciou que voltaria a Câmara, acabou deixando a sessão. O médico entendeu que não poderia estar mais no papel de vereador e o presidente da Câmara declarou vaga à cadeira.

Pois Naboreiro, teve um problema de saúde e acabou não se apresentando.