Em assembleia, servidores da Saúde decidem suspender greve em MT

Redação PH

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Em assembleia, servidores da Saúde decidem suspender greve em MT

Os servidores da Saúde decidiram, em assembleias descentralizadas realizadas na sexta-feira (1º), suspender a greve geral da categoria em Mato Grosso, iniciada em 31 de maio. Os funcionários públicos devem retornar ao trabalho na segunda-feira (4), mas permanecem em estado permanente de assembleia, o que permite à categoria retomar o movimento grevista a qualquer momento.
Cerca de 30 categorias entraram em greve no estado no dia 31 de maio para cobrar do governo o pagamento integral da Revisão Geral Anual (RGA), fixada em 11,28%. Na última semana, a Assembleia Legislativa aprovou e o governador Pedro Taques sancionou a lei que prevê o pagamento de 7,36% da RGA em três parcelas, condicionando o pagamento do percentual restante ao cumprimento da Lei de responsabilidade Fiscal (LRF).
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde e do Meio Ambiente (Sisma-MT), a categoria conta com 4.200 servidores ativos, além de 1.800 aposentados e pensionistas. Segundo o presidente da entidade sindical, Oscarlino Alves, a categoria não desistiu de lutar pelo pagamento integral da recomposição salarial e deverá buscar a quitação da RGA na Justiça.
“A luta pela implantação da Revisão Geral Anual (RGA) em sua totalidade não termina com a aprovação da lei na Assembleia Legislativa, nem mesmo com sua publicação em Diário Oficial, apenas dá início a outra etapa”, disse.
Investigadores
Também na sexta-feira (1º), os investigadores da Polícia Civil realizaram assembleia para deliberar sobre o fim da greve em Mato Grosso e, por maioria de votos, decidiram manter o movimento no estado.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Polícia Civil (Siagespoc-MT), Cledison Gonçalves, os rumos da greve ainda devem ser definifos pelo Fórum Sindical, mas pontuou que a categoria irá cobrar, por meio de dissídio coletivo, o pagamento dos 3,98% restantes da RGA.
A Justiça chegou a determinar que os investigadores e mais 10 categorias ligadas à Segurança Pública voltassem aos postos de trabalho, sob pena de multa e corte de pontos por parte do governo, no mês passado. No entanto, na última quinta-feira (30), a Justiça determinou ao governo para que não realizasse o corte dos pontos dos servidores em greve, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

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