As eleições municipais deste ano em Rondonópolis devem ser marcadas por muita polêmicas e trocas de acusações em todos os lados. Diferente das eleições de 2016, quando Percival Muniz, Rogério Salles e Zé Carlos do Pátio, pareciam amigos de infância brincando no recreio da escola, a de 2020 promete ser diferente e muito.
O motivo é que, no processo eleitoral deste ano, a princípio será marcado por extremistas de ambos os lados. Uma pequena amostra foi dada há alguns dias, após um evento público, um grupo de opositores e defensores do prefeito se confrontaram na porta do paço Municipal.
Vale destacar, de forma clara, que a confusão, não tinha qualquer relação com a organização do evento e sim um ato isolado de um grupo de seis pessoas, que alegou que foi provocado por servidores comissionados ligados ao prefeito.
A “guerra dos extremos” têm duas batalhas a vista d´olhos. A primeira delas é uma clara batalha entre extremistas de direita e de esquerda; a outra é entre defensores do prefeito, o chamados Patistas contra opositores de Pátio, o Antipatistas.
Desta forma, pode se afirmar que há dois projetos em jogo, um deles é a permanência no Poder do Pátio e seu estilo de governar. O outro projeto, envolve a temática nacional, a briga ideológica que está se acirrando entre a direita e a esquerda.
Nas eleições passadas, quando Pátio venceu, não havia o cenário nacional em jogo, os três candidatos, Rogério ,Percival e Pátio se concentraram na temática local e internamente conseguiram conter o ânimo das suas militâncias.
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