O grupo terrorista Estado Islâmico (EI, ex-Isis) teria sequestrado 1.227 crianças na cidade de Mosul, no Iraque, e levado os meninos para treinamentos em seus quartéis generais, informou o porta-voz do Partido Democrático do Curdistão neste domingo (21).
Além disso, o grupo avança suas ações sobre a cidade histórica de Palmira, no deserto sírio. Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (Ondus), os extremistas teriam enterrado centenas de minas e bombas artesanais em diversos pontos do sítio arqueológico.
Em nota, a Ondus afirmou que não sabe o porquê da implantação dos explosivos: "se é para destruir o patrimônio ou para impedir o avanço das forças governamentais".
A guerra contra o grupo extremista Estado Islâmico no Iraque e na Síria, iniciada com bombardeios aéreos em agosto do ano passado, já custou US$ 2,7 bilhões (R$ 8 bilhões) ao governo dos Estados Unidos, o que gera uma média de US$ 9 milhões (R$ 28 milhões) por dia. A cifra foi divulgada pelo Pentágono, que ressaltou que as operações especiais secretas custaram mais de US$ 200 milhões (R$ 623 milhões).
Porém, o gasto maior foi com a Força Aérea: US$ 1,8 bilhão (R$ 5 bilhões). Para o Exército, foram desembolsados US$ 274 milhões (R$ 854 milhões), enquanto outros US$ 21 milhões (R$ 65 milhões) foram destinados a gastos de inteligência e operações de vigilância.
Os Estados Unidos criaram uma coalizão internacional que tenta conter o avanço do EI na Síria e no Iraque. O grupo jihadista, que adota práticas de sequestro, decapitação e tortura, tenta estabelecer um califado sunita na região.
