Edital do Governo pretende inserir jovens do mercado de trabalho

Edital do Governo pretende inserir jovens do mercado de trabalho

Para ajudar a inserir jovens do mercado de trabalho, o governo investe em qualificação profissional. A ideia do Ministério da Economia é tornar a qualificação mais eficiente. É o que prevê edital  edital de pregão eletrônico nº 8/2019. Essa é a primeira etapa da política de qualificação profissional desenvolvida pela Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec) do Ministério da Economia.

Segundo a Sepec, o edital prevê a contratação de instituição que faça qualificação profissional dentro de um modelo mais eficiente, que está sendo adotado no Brasil pela primeira vez.

Como funciona

O pagamento às empresas dependerá do percentual de empregabilidade dos jovens, ou seja, após o término dos cursos  será preciso que o jovem consiga emprego com duração de quatro meses ou mais, e que a empregabilidade seja, no mínimo, 30% superior ao grupo de controle, que será formado com 1.200 jovens que comporão uma espécie de base de comparação.

Serão selecionados, na primeira etapa, dois mil jovens desempregados, entre 18 e 29 anos. Desse total 800 serão matriculados nos cursos e os demais 1.200 comporão o chamado grupo de controle – a base de comparação para a empregabilidade.

O edital prevê, ainda, que a instituição contratada terá que desenvolver a metodologia, o mapeamento de demanda empresarial e a realização dos cursos em até 365 dias após a assinatura do contrato. Os cursos terão carga horária mínima de 250 horas-aula presenciais e poderão ocorrer em qualquer município do Brasil.

A abertura das propostas está prevista para o dia 8 de novembro no site.

Mapeamento claro

Para o secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Da Costa, uma nova estratégia de qualificação deve avaliar as melhores práticas nacionais e internacionais em termos de impacto de seus modelos e procurar estabelecer conexões com o que existe de melhor mundialmente. “Os modelos das políticas anteriores de qualificação profissional gastaram montantes significativos de recursos públicos, sem ter apresentado resultados satisfatórios em termos de empregabilidade”, avalia o secretário.

Com informações do Ministério da Economia

 

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