Com um drone, uma equipe de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya, composta por agentes de saúde, bombeiros, policiais militares e outros servidores, em Cuiabá, flagrou 1.500 possíveis criadouros do Aedes aegypti. Destes, 100 eram considerados mais críticos. A operação foi realizada no início da semana na região do Bairro Pedra 90, na capital, com a ajuda de drone.
Para o analista de sistemas Leonardo Heros, o resultado da operação foi satisfatório. “Conseguimos capturar imagens de 500 quarteirões em 6 horas, principamente, se comparado aos métodos tradicionais, como, por exemplo, com o drone recreativo, que não captura imagens nem de cinco quarteirões”, explicou.
A tecnologia é 200 vezes mais produtiva do que os métodos tradicionais. “Ele [drone] faz uma fotogramétrica, um mapeamento através da captura de imagens, podendo localizar os focos ou potências criadouros de forma exata. Faz escaneamento do bairro, análise dos possíveis criadouro", afirmou.
Além disso, a qualidade das imagens é melhor do que as de satélite. “Com drone, conseguimos ver uma caixinha de fósforo”, explicou.
O aparelho possui alcance de até 2 km, sendo que, em perímetro urbano, é necessário que esteja dentro do campo de visão para evitar acidentes e danos. Caso o drone identifique alguma irregularidade, o aparelho detectará a localização, permitindo que o proprietário seja encontrado através de uma base de dados do município e autuado.
A multa para quem estiver irregular varia entre R$ 470 a R$ 1,5 mil, dependendo do tamanho do imóvel.
