Dr. Leonardo alerta para perigo do movimento antivacina

Dr. Leonardo alerta para perigo do movimento antivacina

Dr. Leonardo alerta para perigo do movimento antivacina

O deputado federal Dr. Leonardo (Solidariedade) fez um alerta para o aumento dos movimentos antivacina, durante lançamento da 17ª Semana de Vacinação nas Américas, em Cuiabá, nesta segunda-feira (22). De acordo com ele, que é médico, é preciso iniciar um contramovimento como uma resposta à atitude que pode estimular o reaparecimento de surtos de doenças tidas como erradicadas, como o sarampo.

“Várias doenças que eu nunca havia visto, somente estudado em livros, como sarampo, coqueluche, difteria, tétano, estão voltando. Esses dias, o Estados Unidos entrou em estado de alerta pelo retorno do sarampo. São doenças evitáveis, que são prevenidas com a vacinação, mas que estão retornando devido ao avanço de movimentos antivacina”, afirmou Dr. Leonardo.

O evento contou com a presença do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, da bancada federal, do governador Mauro Mendes, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, a da presidente da Assembleia Legislativa, deputada Janaína Riva, além de outras autoridades.

Seguindo o parlamentar, um dos maiores vetores do aumento desses movimentos é a difusão das chamadas “fake news”, informações falsas, através das redes sociais. Pessoas têm deixado de vacinar os filhos por acreditarem que esse tipo de prevenção seria prejudicial à saúde.

No Brasil, a cobertura de vacinação caiu nos últimos anos. No caso do sarampo, surtos foram identificados no Amazonas, Roraima, Rio Grande do Sul, Rondônia e Rio de Janeiro. Em Manaus, um bebê de sete meses morreu depois de ter febre, manchas na pele, tosse e coriza.

Na Venezuela, país vizinho, houve uma queda abrupta na imunização da população devido aos problemas político econômicos, tendo vários focos de Sarampo. O Ministério da Saúde também alertou sobre o alto risco de retorno da poliomielite em pelo menos 312 cidades brasileiras, por conta da baixa adesão à imunização, com apenas 50% das crianças vacinadas em 2018.

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