Doze escolas de MT não iniciam ano letivo de 2015 por situação precária

Redação PH

Redação PH

seduc proporciona pedagogia diferenciada a estudantes estrangeiros

Doze escolas de MT não iniciam ano letivo de 2015 por situação precária

Os estudantes da rede estadual de ensino voltam às aulas nesta segunda-feira (9). Aproximadamente 362 mil alunos estão matriculados nas 746 escolas de ensino fundamental e médio da rede estadual de Mato Grosso e aptos para o ano letivo de 2015. Porém, 12 escolas não devem retomar as aulas pelas condições precárias em que se encontram. A confirmação foi feita hoje pelo secretário estadual de Educação, Permínio Pinto.

Um levantamento feito pela Superintendência de Acompanhamento e Monitoramento de Estrutura Escolar apontou que 78 escolas estaduais apresentam problemas na estrutura. Além disso, 30 delas sequer têm condições de começar o ano letivo. Em entrevista, o secretário disse que muitas unidades escolares precisam de intervenção e que o levantamento feito pela Secretaria de Educação (Seduc) revela precariedade em 106 escolas.

“Nós temos um relatório que aponta 106 escolas necessitando de algum tipo de intervenção. Em algumas são apenas reparos, pinturas, mas a maioria necessita de uma intervenção maior. Infelizmente, não houve planejamento. Uma dúzia delas terá que ter o ano letivo retardado até que a gente possa, em um prédio alugado, ter o funcionamento nesse período inicial e promover as reformas necessárias”, declarou.

Ele explica que o estado deverá alugar alguns prédios para que essas escolas funcionem provisoriamente, sem comprometer o início das aulas. A Escola Estadual Benedito de Carvalho, localizada no bairro CPA 1, em Cuiabá, por exemplo, não iniciará as aulas nesta segunda. Ela deverá completar 33 anos de funcionamento e, conforme o próprio secretário, é considerada uma das piores estruturas entre todas as escolas estaduais. Para que os alunos não percam as aulas, Permínio informou que o governo vai alugar um imóvel da igreja católica e dar início à reforma na unidade.

“O que havia era uma precariedade nos procedimentos. A fiscalização, o planejamento e a realização dessas obras eram feitos de forma amadora, com profissionais pouco preparados para o acompanhamento dessas obras.”, pontuou o secretário. Ele explica que, a partir dessa nova gestão, o objetivo é contratar profissionais habilitados para realizar esses procedimentos e fazer uma parceria com as secretarias de Cidades e de Infraestrutura.

+ Acessados

Veja Também