Disponível em Cuiabá, implante hormonal pode diminuir celulite, inchaço e compulsão por doces

Redação PH

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disponível em cuiabá, implante hormonal pode diminuir celulite, inchaço e compulsão por doces

Disponível em Cuiabá, implante hormonal pode diminuir celulite, inchaço e compulsão por doces

Os métodos contraceptivos e as terapias hormonais têm revolucionado a vida de mulheres e homens em todo mundo. À medida que as pesquisas avançam são criadas alternativas e descobertos novos benefícios. O Brasil neste caso é pioneiro, tendo o médico Elsimar Coutinho como referência mundial. Ele criou tratamentos com implantes hormonais, como os de Gestrinona, que não só previne gravidez, mas é um importante aliado contra problemas como endometriose, além de trazer efeitos secundários positivos.

O ginecologista e obstetra Rozeno Costa, que se especializou em implantes hormonais no curso do Dr.Elsimar Coutinho, explica que o tratamento com a Gestrinona, que vem sendo erroneamente chamado de “chip da beleza”, vem ganhando projeção porque traz vários benefícios secundários para a mulher. Por causa de seu efeito androgênico, ela promove aumento de massa magra, diminui a celulite e o inchaço causado pela retenção líquida, além de diminuir a compulsão por doces.

Ela atua também na prevenção da osteoporose, previne a aterosclerose, melhorando o colesterol bom e diminuindo o colesterol ruim, diminui o risco de infartos, além de melhorar a libido, informa o médico. O implante de gestrinona não emagrece mas pode potencializar os resultados de quem treina e faz dieta, mantém alimentação saudável e funcional por aumentar os hormônios masculinos circulantes.

No entanto, Dr.Rozeno avisa: “não existe fórmula milagrosa”. Os efeitos secundários dependem de uma série de fatores. Segundo Dr.Rozeno, o tratamento é individualizado e em algumas pacientes os benefícios são potencializados porque praticam atividade física e têm uma alimentação adequada. Mas podem ocorrer efeitos colaterais desagradáveis, como o aparecimento de acnes, acentuação na queda de cabelo e até aumento da obesidade.

Ele salienta que os implantes hormonais são revolucionários, mas como todo tratamento de saúde precisam ser prescritos corretamente. Eles servem para tratar doenças típicas e disfunções femininas e masculinas, mas é preciso que seja de forma individualizada, de acordo com as necessidades e características de cada paciente. “Podem ser utilizados como anticoncepcionais, na terapia de reposição hormonal, inibindo ondas de calor, alteração de humor, menstruação em excesso, diminuição da libido. Nas mulheres têm indicação precisa na endometriose e adenomiose, na TPM, diminuindo cólicas, irritabilidade, inchaço, enxaqueca, distúrbios do humor, entre outros”, enumera.

Os implantes – e não chips – são pequenos tubos de silicone que têm microfuros e são preenchidos com hormônios específicos para uma utilização precisa. “A prescrição é individualizada. O paciente chega ao consultório e é feita uma rigorosa avaliação de sua história médica solicitado exames de sangue e de imagem, para após os resultados, analisar o tipo de hormônio e a dose. Enviamos a receita para o laboratório e ele produz os implantes e nos envia”, descreve. Eles são produzidos no laboratório Elmeco em Salvador (BA), criado pelo Dr. Elsimar Coutinho, que atua na área há mais de 40 anos.

“Na realidade o implante é apenas uma via de administração dos hormônios, gestrinona, estradiol, testosterona, entre outros. Isso diminui o risco de esquecimento, diminui os sintomas causados pela passagem do hormônio pelo estômago e pelo fígado. A forma ativa do hormônio já cai direto na circulação”, frisa Dr.Rozeno. A maioria dos implantes têm duração de um ano, mas há os que duram seis meses e a inserção é feita no consultório, com anestesia local. São colocados de forma superficial, sob a pele, na parte superior do glúteo. A quantidade de implantes vai depender da necessidade de cada paciente, explica.

O médico acrescenta que o efeito é imediato se a paciente já vinha fazendo uso de anticoncepcional. O que Dr.Rozeno faz, no caso, é cercar-se de algumas garantias. “Eu sempre peço, mesmo quando coloco um DIU ou Implanon, um prazo de 10 dias para a paciente se proteger usando a camisinha para não ter nenhum problema. Ou peço para ela usar mais dez ou quinze dias o método que já vinha utilizando para que não haja risco”, informa o ginecologista que atende na Femina – Centro de Especialidades Médicas – sala 46 (Rua Corumbá, 450).

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