O diretor jurídico da Autarquia do Transporte Coletivo de Rondonópolis, Messias Alves, esteve na tarde desta terça-feira na Câmara de Vereadores. Messias apresentou aos parlamentares um Raio-X da empresa municipal de Transporte Coletivo e a necessidade da mesma receber subsídios por parte da Prefeitura.
Messias explicou que a empresa é deficitária e que este ano até outubro arrecadou R$ 8,428.815,10 e gastou para manter o serviço de transporte em funcionamento um total de R$ 14.841.546,81. “O nosso problema é que só temos a bilhetagem como fonte de receita”, disse.
Ele ainda destacou que a empresa, tem caixa para funcionar até janeiro do ano que vem e partir de fevereiro não teria mais recursos para honrar compromissos e por isso há necessidade de repasses.
A expectativa, no entanto, é que a Câmara vote o projeto de Lei que estabelece, por parte da Prefeitura, uma repasses de R$12 milhões, que seria usado basicamente para a manutenção do sistema.
O vereador Reginaldo dos Santos (SD), atual líder do prefeito na Câmara, destacou que a autarquia não é uma questão de desejo do prefeito e sim uma necessidade. “Se tivesse uma empresa com interesse em tocar o nosso transporte coletivo, o prefeito já teria entregado a autarquia”, disse.