O início do período de estiagem em Mato Grosso significa também que é hora dos administradores municipais colocarem as "mãos na massa" para execução de obras estruturantes e de mobilidade. Em busca de apoio governamental, o deputado Dilmar Dal’ Bosco (DEM) apresentou ao chefe do Executivo estadual, Pedro Taques, com cópia ao secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo Duarte, diversas indicações apontando a necessidade de substituição de pontes instaladas em diversos municípios de Mato Grosso, pelo Programa Pró Concreto.
O Pró-Concreto faz parte do Programa Pró-Estradas e é dividido em quatro eixos: Pró-Estradas Reconstrução, Pró-Estradas Construção, Pró-Estradas Manutenção e Pró-Concreto, que consiste na substituição de pontes de madeira por pontes de concreto.
Em Peixoto de Azevedo, cidade situada a 607 km da capital, Dal’ Bosco destacou a necessidade de substituição das pontes de madeira com mais de seis metros por travessias de concreto, já que, de acordo com justificativa apresentada, esses locais possuem tráfego intenso em virtude do escoamento da produção agrícola e também de bovinos para o abate, cujo excesso de peso faz com que as estruturas precisem de constantes reparos.
A substituição da ponte de madeira sobre o Rio Nuro, situado na divisa entre os municípios de Nova Ubiratã e Paranatinga foi outra solicitação do parlamentar, que pediu a inclusão no Pró-Concreto da construção de duas conexões no município de Ipiranga do Norte, sendo a primeira localizada no Rio Branco, na MT 010 e a segunda no Rio Verde, localizada na MT 220.
O pacotão apresentado pelo deputado Dilmar Dal’ Bosco inclui ainda a construção de uma ligação de concreto no município de Brasnorte, em substituição à localizada sobre o Rio Cravari, situada na Rodovia Municipal Governador Dante de Oliveira.
Duas travessias na cidade de Aripuanã, sendo uma sobre o rio que leva o nome do município, situado na MT 208, e Ponte do Rio Guariba, na MT-298. Finalmente, no município de Tapurah, as sugestões são para a ponte do Rio Borges, com cerca de trinta metros de extensão. Também no Rio Borges, só que dessa vez na MT-10, sentido Distrito de Novo Eldorado, foi cobrada a substituição da travessia de madeira, a exemplo do Rio Corgão, que possui vinte e cinco metros de extensão, localizada na MT-488, com acesso à cidade de Nova Maringá.
“Sabe-se que não é seguro que carros pesados e até mesmo caminhões transitem em pontes de madeira, em especial nas pontes de longas distâncias, devendo ser construídas pontes de concreto em locais com mais de seis metros de distância. Esta alternativa, além de ser mais segura para todos os transeuntes, é também uma escolha mais ecológica e que exige menos reparos”, ressaltou o parlamentar.