A vítima que morreu após a embarcação em que ela estava virar no Lago do Manso, em Chapada dos Guimarães (MT), na volta do trabalho, foi identificada como a diarista Divina Alexandra da Silva, de 29 anos. As investigações apontam que a mulher estava sem colete salva-vidas, em um barco que tinha uma capacidade para transportar a metade dos passageiros que tripulavam.
Divina estava a trabalho na região, quando o acidente aconteceu, no último domingo (18).
O corpo da diarista foi encontrado por uma equipe de mergulhadores do Corpo de Bombeiros nessa segunda-feira (19), a cerca de 3 metros de profundidade e 40 metros da margem do lago.
De acordo com a Polícia Civil um funcionário do restaurante situado nas proximidades do local é piloto do barco da empresa que sempre faz a travessia entre o balneário e outras margens do lago.
Divina estava a trabalho neste restaurante no domingo (18).
O funcionário relatou que já havia feito a travessia, na ida, dos funcionários do restaurante, sendo todas mulheres moradoras nas mediações de Manso e Distrito de Água Fria. Divina era moradora do distrito.
Após o término do expediente, as funcionárias fizeram a travessia de volta para as suas casas, na mesma embarcação.
O piloto informou que, no início, achou que havia muitas pessoas para atravessar. Ele também relatou que estava ventando muito e que achou que haveria o risco da embarcação naufragar. Mesmo assim resolveram seguir a viagem.
Após poucos minutos e às margens do lago, o barco começou afundar. A a tripulação foi para a água.
Das nove pessoas, somente quatro estavam em uso de coletes salva vidas. As outras procuraram nadar até a margem, mas a vítima, Divina Alexandra da Silva, não conseguiu e se afogou.
Estiveram no local equipes da Politec, da Polícia Civil, da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiro e da Marinha. A Delegacia de Chapada dos Guimarães instaurou inquérito para investigar o acidente.