Diagnóstico precoce aumenta chance de cura do câncer de próstata

Diagnóstico precoce aumenta chance de cura do câncer de próstata
Mais de 68 mil casos da doença foram diagnosticados neste ano - Foto: Arquivo/Agência Brasil

Diagnóstico precoce aumenta chance de cura do câncer de próstata

Segundo tipo que mais acomete os homens brasileiros, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de próstata tem na prevenção e no acompanhamento médico anual suas duas maiores chances de cura.

Neste ano, já foram registrados 68,2 mil casos, que levaram à morte 13,7 mil pacientes. Dados do Inca mostram que cerca de 90% das pessoas diagnosticadas tinham pelo menos 50 anos. Em quase 75% dos registros, a doença se desenvolve em homens com mais de 65 anos.

Exames

“O ideal é fazer o diagnóstico precoce e tratar doença assim que aparecer. Esse é o grande diferencial para a cura”, afirmou o oncologista Arnaldo Fazoli. O câncer se manifesta com o aumento de tamanho da próstata, uma glândula que fica abaixo da bexiga e envolve a uretra.

Considerada uma doença da terceira idade, este tipo de câncer tem no avanço dos anos um fator de risco. Dois exames são realizados no rastreamento da doença: o toque retal e o PSA – teste sanguíneo que indica alterações na próstata.

Exercícios

Realizar o acompanhamento médico anual a partir dos 50 anos é a principal recomendação para evitar a doença.

O profissional de saúde vai indicar se há a necessidade de realizar exames e quais os procedimentos ideais para cada caso. “Isso para evitar tratamento desnecessário”, disse Fazoli.

Manter uma dieta balanceada, com baixa quantidade de gordura de origem animal e rica em frutas, verduras, legumes e cereais, além de praticar pelo menos 30 minutos de atividades físicas por dia ajudam a diminuir o risco, já que o sobrepeso e a obesidade são fatores de risco. Evite também o consumo de bebidas alcoólicas e de cigarro.

Histórico

Casos de câncer na família também devem acender o sinal de alerta. Isso porque o fator hereditário também contribui para o aparecimento da doença. As chances de desenvolver um tumor nestas situações é de três a 10 vezes maior do que para a população em geral.

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