Deputado propõe ‘teste do bracinho’ para diagnosticar hipertensão em crianças a partir de três anos em MT

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Deputado propõe ‘teste do bracinho’ para diagnosticar hipertensão em crianças a partir de três anos em MT

Aprovado na Assembleia Legislativa, o Projeto de Lei nº 700/2019, que visa realizar o “teste do bracinho” para diagnosticar hipertensão arterial em crianças a partir de três anos de idade que receber atendimento na rede pública de saúde de Mato Grosso.

Considerado simples, o exame é feito com o esfigmomanômetro, mesmo aparelho que afere a pressão arterial de adultos. O teste é indolor e não gera despesas para o poder público, uma vez que todas as unidades de saúde já fazem uso do equipamento para avaliar a pressão arterial dos pacientes em geral.

Avaliada como um problema de saúde pública pela Organização Mundial de Saúde (OMS), uma vez que o número de casos não para de crescer, a pressão alta é chamada de “mal silencioso”, pois age sem fazer alarde, afetando pessoas de todas as idades e condições sociais, não poupando sequer crianças e adolescentes.

O autor da propositura, deputado Romoaldo Júnior (MDB), recomenda que, além da realização do exame, o poder público se responsabilize por organizar campanhas educativas para divulgar o tema, enfatizando a importância do diagnóstico precoce da doença.

“O objetivo é identificar precocemente se a criança possui nível elevado de pressão arterial e iniciar o tratamento o mais rápido possível”, explicou o parlamentar, que é hipertenso e conhece de perto o problema.

Hipertensão arterial – Pesquisas indicam que a elevação de pressão na infância representa riscos para que a enfermidade se manifeste, mais tarde, na vida adulta. Por outro lado, filhos de pais hipertensos devem redobrar os cuidados com a prevenção desde cedo, porque a pressão alta é hereditária, crônico-degenerativa, que ataca os vasos sanguíneos e pode provocar graves lesões no coração, cérebro, rins, membros e outras grandes artérias. A hipertensão arterial pode estar presente em crianças com doenças renal, cardíaca e obesidade, tendo este último fator incidência crescente associada ao sedentarismo, alimentação industrializada com excesso de sal e gordura e uso abusivo de videogames e televisão.

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