Deputado propõe campanha “Abril Marrom” para Mato Grosso

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JLSIQUEIRA / ALMT

Deputado propõe campanha “Abril Marrom” para Mato Grosso

O deputado estadual Ondanir Bortolini (PSD), Nininho, propôs para o estado de Mato Grosso a campanha “Abril Marrom” para prevenção e combate às diversas espécies de cegueira.

Projeto de Lei nº 452/2019 institui a celebração da campanha anualmente no mês de abril, com objetivo de conscientizar a população do estado sobre a importância da prevenção de doenças que podem levar à cegueira.

Para o parlamentar, “muitas vezes, as pessoas só buscam tratamento quando não é possível reverter o avanço da doença por falta de acesso a informações”. Nininho entende que a proposta é de suma importância, pois, “é essencial informar, prevenir e combater as causas da cegueira, sendo imperioso que campanhas como essa venham conscientizar a população sobre a necessidade de acompanhamento médico especializado para evitar que as doenças dos olhos se agravem e acabem resultando em cegueira”, argumentou o deputado.

De acordo com o projeto, durante o mês da campanha serão desenvolvidas atividades que visem promover o conhecimento social sobre as diversas espécies de cegueira e as formas de preveni-las. A campanha vai estimular ainda, ações educativas por parte de diversos segmentos sociais e instituições públicas que envolvam a prevenção das diversas espécies de cegueira. Também serão difundidos conhecimentos científicos relacionados às espécies de cegueira, tratamento, prevenção e diagnóstico.

Conforme dados do IBGE de 2010, no Brasil, há mais de 6,5 milhões de pessoas com alguma deficiência visual, sendo 582 mil cegas e 6 milhões com baixa visão. A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que de 60% a 80% dos casos de cegueira são evitáveis e/ou tratáveis. Isso significa que quase 700 mil brasileiros que são cegos poderiam estar enxergando se tivessem recebido tratamento correto e em tempo adequado.

“O ‘Abril Marrom’ serve para conscientizar a sociedade de que é preciso prestar mais atenção aos nossos olhos e fazer um acompanhamento mais próximo das doenças que podem causar a cegueira, já que 60% delas são tratáveis”, explicou Nininho.

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