Deputado Nininho destaca o novo cenário dos frigoríficos em MT

Redação PH

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Deputado Nininho destaca o novo cenário dos frigoríficos em MT

De acordo com o relatório do Sindicato das Indústrias de Frigoríficos do Estado de Mato Grosso (Sindifrigo), atualmente,Mato Grosso possui 29 plantas frigoríficas cadastradas no Serviço de Inspeção Federal (SIF)e uma no Serviço de Inspeção Sanitária Estadual (SISE). Do número total de plantas, a capacidade instalada de abate se aproxima de 30 mil cabeças abatidas por dia.

Após um ano da entrega do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Frigoríficos, o deputado estadual Ondanir Bortolini (PSD), Nininho, destaca os avanços do segmento e as dificuldades superadas.

“A CPI dos Frigoríficos foi totalmente propositiva. O relatório final indicou a necessidade da recontagem do rebanho mato-grossense, por meio da Lei nº 10.486/2016; os responsáveis pelas plantas frigoríficas desativadas tiveram a oportunidade de prestar esclarecimentos; e ainda, sugerimos a reabertura de indústrias frigoríficas. Este ano os produtores enfrentaram algumas dificuldades como a variação de preços da arroba entre R$ 140 a R$ 115, as políticas para recuperação do mercado, masa união do segmento retomou a confiança, e os investimentos avançaram”, ressaltou Nininho.

De acordo com o deputado Nininho, o comprometimento dos membros José Domingos Fraga (PSD), relator;Pedro Satélite (PSD); Wagner Ramos (PSD); e Eduardo Botelho (PSB); e os membros suplentes: Oscar Bezerra (PSB), Zeca Viana (PDT), Baiano Filho (PSDB), Wancley Carvalho (PV) e Wilson Santos (PSDB), que na época já estava licenciado, foi fundamental para a conclusão do relatório. Para o deputado, os levantamentos produzidos pela comissão foram contundentes, tanto que cincoestabelecimentos retomaram as atividades no estado.

“Quero destacar a atuação de todos os membros na CPI, especialmente o meu colega deputado José Domingos, que é um estudioso. Cada membro desenvolveu um papel importante nos levantamentos de dados para elaboração do relatório. E posso afirmarque a preocupação de todossempre foi atender o segmento e colaborar com a retomada do mercado de trabalho com os inúmeros colaboradores que foram afetados com o fechamento das plantas frigoríficos, acredito que atingimos o nosso objetivo”, ratificou Nininho.

“Os estudos demonstraram a viabilidade, e a conclusão do relatório sugeriu a reabertura de plantas frigoríficas que estavam fechadas nas regiões que curiosamente tinham quantidade de animais suficiente para atender as demandas, como ocorreu em Pontes e Lacerda, Várzea Grande, Nova Xavantina, Mirasso D’Oeste, Vila Rica e Juruena”, explicou o parlamentar.

O diretor-executivo da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, ressalta que os produtores de carne enfrentaram dificuldades delicadas em decorrência da ‘Operação da Carne Fraca’ e outros problemas, masforam superados graças a medidas que puderam atender o segmento a tempo.

“Aqui no estado, a situação só não foi mais grave porque algumas medidas foram adotadas, como a redução temporária da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a adesão ao sistema unificado de fiscalização e a reabertura de plantas frigoríficas. A concorrência é condição indispensável para um mercado rentável e com oportunidades para todos os elos da cadeia produtiva. As plantas que retomaram as atividades fortalecerão a indústria regional direcionando para um mercado mais diversificado”, explicou Vacari.

Nininho ainda recorda que o relatório final da CPI esclareceu que nas atuais plantas frigoríficas, seriam necessárias cerca de 7 milhões cabeças/ano para atender 100% da capacidade.

“Temos que reconhecer o esforço do setor frigorífico e dos pecuaristas, graças àvontade de produzir e fomentar um importante papel político-social, gerando emprego e renda. Outro ponto importanteé que a busca de novos mercados externos deve ser constante porque nossa carne possui qualidade suficiente comprovada por importantes países importadores, aexemplo dos Estados Unidos,Hong Kong,China,Arábia Saudita,Rússia e outros”, ratificou.

Segundo o Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo-MT), a planta frigorífica Marfrig instalada em Pontes e Lacerda, tem previsão de reabertura para janeiro de 2018, e duas novas plantas já estão em processo para retomada das atividades nos municípios de Juruena e Nova Monte Verde, até o momento 2.500 colaboradores retornaram ao mercado de trabalho.

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