Deputado diz que PMDB está agindo com irresponsabilidade

Redação PH

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Deputado diz que PMDB está agindo com irresponsabilidade

Parlamentares do PT reagem à campanha de líderes do PMDB pelo fim da aliança entre os dois partidos. Para o deputado Alessandro Molon (RJ), parte dos peemedebistas está agindo com irresponsabilidade.

Nesta quinta-feira, no café da manhã com jornalistas, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse que a população tem uma percepção positiva da Câmara.

Mas um grupo que inclui petistas contestou a avaliação do presidente da Casa em um documento, assinado por 20 parlamentares.

O presidente da Câmara afirmou nesta quinta-feira a jornalistas que seu partido já não “aguenta mais” a aliança com o PT e que o discurso unificado do PMDB, a favor de uma candidatura própria para a Presidência em 2018, foi um “recado” à sociedade.

O presidente da Câmara disse que o PMDB só manterá a aliança com o PT até o final do governo para cumprir o compromisso firmado nas urnas e manter a governabilidade do país. Segundo Cunha, não é “improvável” que a legenda saia a qualquer tempo do governo, mas esta não seria a postura “ideal”, pois seria um passo atrás para a democracia.

Cunha afirmou ainda que pediu análises jurídicas sobre pedido de impeachment protocolado na Câmara e espera ter uma posição nos próximos 30 dias.

Durante um balanço sobre o primeiro semestre a frente da Câmara dos Deputados, Cunha explicou que a legenda tem responsabilidade com o país e que a população não entenderia uma saída do PMDB neste momento, mas acrescentou: “Se tem um partido que não quero fazer aliança hoje é o PT”.

O presidente da Câmara afirmou ainda que o PMDB nunca fez parte do governo e o fato de ocupar o comando de alguns ministérios “não significa nada”. Segundo ele, as pastas interessam apenas aos ministros, mas não contempla ou inclui as posições do partido na tomada de decisões.

“O PMDB não está no governo. Estão os ministros, mas se pegar a estrutura abaixo é toda do PT. O PMDB não manda nos ministérios. A gente fica com o ônus e não com o bônus. A aliança não teve apoio de 40% do partido. E estes mesmos 40% continuam contrários ao governo. O PMDB só serviu para votar e nunca para preparar uma elaboração política,” avaliou.

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