O deputado estadual Ondanir Bortolini (PSD)- Nininho se reuniu na última quinta-feira (06), com o secretário de estado de Saúde Luiz Soares e com o chefe da Casa Civil Paulo Taques, para tratar da situação dos repasses do Hospital Regional de Rondonópolis. O valor estimado em atrasos é de R$ 13 milhões e com a falta dos repasses, a unidade está parcialmente paralisada e atendendo apenas algumas demandas de urgência e emergência.
O Hospital Regional é referência no atendimento de demandas de 19 municípios da região sudeste, cerca de 600 mil pessoas, que dependem da unidade. Para o deputado Nininho, que tem cobrado constantemente uma ação efetiva para a área de Saúde, as circunstâncias apresentadas em Rondonópolis não podem mais esperar.
“Não podemos ser pessimistas, quero aproveitar a oportunidade e parabenizar a equipe médica pela proposta acessível que fizeram ao governo do estado, os médicos pedem que sejam pagos os salários de pelo menos um mês, isso prova que estão vendo também o lado da população. Tenho certeza, que o Governo vai tomar as providências necessárias para que os atendimentos do hospital sejam normalizados”, pontuou o parlamentar.
De acordo com o chefe da Casa Civil, que reconheceu a preocupação do deputado, a Secretaria de Estado de Saúde passa por uma transição após a troca dos secretários de saúde, porém, no início da próxima semana o repasse deve ser realizado.
“Estamos fazendo uma análise de diagnóstico na secretaria, mas a saúde não espera e a população tem que ser atendida, vamos buscar uma saída. Esta semana estamos concluindo a folha de pagamento, e conforme determinação do governador só abrimos o contingenciamento para a saúde, e no início da próxima semana vamos colocar em dias esses repasses”, ratificou Paulo Taques.
O deputado ressaltou o papel da Assembleia Legislativa no gerenciamento de crises, principalmente nas demandas do Estado. “Temos que dar uma resposta à população de forma efetiva. Agora estamos focados em Rondonópolis, mas temos que chegar a um denominador para que a ordem na saúde seja estabelecida em todo o Estado”, observou Nininho.
