Deputado Claudinei apresenta Moção de Pesar para escrivão da PJC-MT

Vítima da Covid-19 - Escrivão da PJC-MT Celso Ferreira com a esposa Andreia Nascimento

Deputado Claudinei apresenta Moção de Pesar para escrivão da PJC-MT

Durante sessão plenária, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o deputado estadual Delegado Claudinei (PSL), em reconhecimento ao trabalho dos profissionais da segurança pública de Mato Grosso, principalmente como linha de frente ao enfrentamento e combate à Covid-19 – apresentou Moção de Pesar de n.º 690/2020, para o escrivão da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJC-MT), Celso Luiz Ferreira, 58, que faleceu vítima do novo coronavírus.

Por 18 anos, o servidor público dedicou a sua carreira profissionais para a segurança pública – em que estava lotado na 1ª Delegacia de Polícia de Tangará da Serra (MT). “Na realidade, ele era a base da família. Ele foi um servidor que estava atuando de frente. Ele não parou de trabalhar, pois era muito dedicado. Ele amava o serviço dele. O tempo todo estava ligado ao trabalho. Tudo que fazia era com carinho. Era uma pessoa especial e muito bom. Um grande orgulho para nós, amigos e família”, lembra a esposa Andreia Ribeiro do Nascimento que também foi testada com a Covid-19, mas se recuperou da doença.

Celso e esposa com os quatro netos

Claudinei lamentou a morte deste servidor que é mais uma vítima da Covid-19 que, por muitos anos, serviu à sociedade. “É neste momento que temos que ter um olhar especial aos profissionais da segurança pública, como, também, da saúde, que são frente ao enfrentamento à Covid-19, em que arriscam as suas vidas para atender a população. Por isso, busco sempre o apoio do governo estadual para conceder toda a assistência necessária para estes servidores, como os testes e equipamentos de proteção individual, os chamados EPIs. Lamento essa perda, meus sentimentos aos amigos e familiares”, declara o parlamentar.

Comorbidades – Andreia conta que o marido fumou por muitos anos e, somente, nos últimos quatro anos, largou o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas. “Eu acredito que a vida foi mudando os comportamentos dele. Ele era da religião Batista. Aos poucos foi parando de mexer com estes vícios. Mas, o pulmão dele já tinha problemas, era fraquinho devido os anos que fumou. Acredito que foram uns 40 anos”, relata a viúva que acredita que estes vícios contribuíram para acelerar o agravamento do marido após ter sido infectado.

Além da esposa, Celso Ferreira deixou quatro filhos e seis netos de casamentos anteriores.

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