Os bancários chegaram ao 29º dia de greve nesta terça-feira (04). Em Mato Grosso são mais de 280 agências fechadas, em todo o Brasil o número já ultrapassa a 13.400 agências fechadas.

A proposta da proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) foi rejeitada na mesa de negociação, que aconteceu na quinta, 28 de setembro, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) insiste no reajuste de 7% para os salários e benefícios. Abaixo da inflação do período, de 9,62%. Os bancos também querem mudar o modelo do acordo, com validade de dois anos, e oferecem abono de R$ 3,5 mil.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB/MT), Clodoaldo Barbosa, a categoria não aceita proposta abaixo da inflação, quer aumento real. “A postura dura dos banqueiros que está a serviço do grande capital. A intenção é enfraquecer os trabalhadores, sobretudo as categorias com força nacional, para, posteriormente, retirar direitos importantes”, afirma, ressaltando que se a greve continua a culpa única e exclusiva dos bancos que exploram a população e os trabalhadores.

Durante assembleia realizada na segunda-feira (03) o debate foi em torno do fortalecimento da greve para pressionar os bancos a negociar. Vários encaminhamentos foram aprovados para fortalecer o movimento grevista. Entre eles, a realização de Ato Público, no dia 05 de outubro, dia nacional de luta Contra o Desmonte do Estado Brasileiro.

Neste dia os bancários também irão para as ruas para alertar a população sobre que a greve continua por culpa dos banqueiros que querem aumentar os seus lucros rebaixando os salários dos trabalhadores e privatizar os bancos públicos.