CST do Geoparque de Chapada recebe comunidades ribeirinhas

Redação PH

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CST do Geoparque de Chapada recebe comunidades ribeirinhas

A Câmara Setorial Temática (CST) que estuda a criação do Geoparque de Chapada dos Guimarães recebeu, na tarde desta segunda-feira (19), representantes das comunidades Jangada Roncador e Rio da Casca, localizadas no município de Chapada.

No encontro foram discutidas as potencialidades turísticas das comunidades, como elas podem se relacionar entre elas num modelo de turismo e as dificuldades que enfrentam, principalmente com a falta de infraestrutura de estradas e pontes. A presidente do conselho da escola Santa Helena em Jangada Roncador, Marister Ferreira Lira, destacou as belezas do local. “É uma área muito rica, de cachoeiras, em matas, em bichos. Tudo que tem na natureza temos lá. Eu fui lá pra passear e me apaixonei”, lembra.

Ela ainda destacou a importância histórica do lugar, onde já foram encontrados fósseis de um dinossauro, descoberta que não era conhecida por ela mesma e pela população, mas que foi resgatada pela CST e revelada aos moradores da comunidade. “Eu acredito no geoparque com toda a força. Com o geoparque virão mais melhorias como um todo”, afirma Marister se mostrando otimista com o trabalho da comissão da Assembleia.

Djalma Mascarenhas foi o responsável por falar sobre a comunidade Rio da Casca. Entre os patrimônios locais citados por ele, estão a maior cachoeira de Chapada dos Guimarães, o Chalé dos Governadores e a Usina Rio da Casca 1. “São patrimônios históricos do estado. E esse resgate com certeza vai mudar o perfil econômico da região, onde as pessoas hoje estão abandonadas e não sabem o que fazer”, acredita Mascarenhas.

Segundo o presidente da CST, o geólogo Caiubi Khun, o diálogo com as comunidades é fundamental para a criação do geoparque, uma vez que o envolvimento de comunidades está no próprio conceito do que é um geoparque. “Elas [comunidades] são envolvidas em todos os aspectos. Desde os aspectos educacionais, que a gente já tem trabalhado levando banner, falando sobre geologia, mas é também falar sobre como eles podem vender o queijo deles, a rapadura, do que eles podem ganhar com a vinda de turistas”, explica o presidente da CST. Essas ações fazem parte do convencimento das comunidades para que entrem no projeto do geoparque e que um modelo de desenvolvimento regional sustentável seja alcançado de maneira efetiva.

A Câmara Setorial Temática requerida pelo deputado estadual licenciado Wilson Santos (PSDB) ainda deve ouvir outras comunidades eestá preparando um workshop gratuito nos dias 9 e 10 de abrila ser realizado na Secretaria de Estado de Turismo de Mato Grosso. “Vai ter atividades voltadas para os guias de turismo, focadas para os donos de atrativos, para as comunidades e para as escolas”, revela Caiubi Khun.

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