O copiloto alemão Andreas Lubitz escondeu que estava de licença médica no dia da tragédia com o avião da Germanwings. Ele é apontado pelos investigadores como o responsável pela queda do Airbus A320, que matou 150 pessoas nos alpes franceses.

Ao realizar buscas na casa do copiloto, policiais encontraram os atestados que correspondiam ao dia do acidente. Segundo a procuradoria da Alemanha, Andreas teria rasgado os documentos. Não foi divulgada, no entanto, a doença que motivou a necessidade de afastamento do trabalho.

De acordo com o jornal alemão Bild, Andreas Lubitz esteve por um ano e meio sob tratamento psiquiátrico antes de completar a formação como piloto. Ele trabalhava para a Germanwings, filial de baixo custo da Lufthansa, desde setembro de 2013 e, segundo o porta-voz da companhia, era considerado um profissional exemplar.

Na quinta-feira, dois dias após a tragédia, um promotor de Marsella que investiga o acidente afirmou – a partir das análises da primeira caixa-preta encontrada pela equipe de resgate – que o copiloto provocou o acidente.

O alemão Andreas Lubitz, de 28 anos, teria acionado o botão de descida da aeronave por vontade própria. Ainda segundo a promotoria, o copiloto teria trancado o piloto do avião do lado de fora da cabine.

O Airbus A320 havia decolado do aeroporto de Barcelona, na Espanha, pouco depois das 9h (5h de Brasília) da última terça-feira e tinha como destino a cidade alemã de Düsseldorf. Por volta das 11h os controladores do tráfego aéreo perderam o contato com a aernonave.

Os destroços foram encontrados ainda na manhã de terça-feira, nos alpes franceses – uma região de difícil acesso. Segundo os investigadores, o avião foi pulverizado após se chocar contra os alpes e as vítimas tiveram morte instantânea.

Copiloto Andreas Lubitz era considerado profissional exemplar

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