Contas de Barão de Melgaço recebem parecer negativo por inconsistência nas informações

Redação PH

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Contas de Barão de Melgaço recebem parecer negativo por inconsistência nas informações

As contas de governo da Prefeitura de Barão de Melgaço receberam parecer negativo do Pleno do Tribunal de Contas de Mato Grosso, durante sessão extraordinária realizada nesta sexta-feira (16.12). As contas julgadas hoje são referentes ao exercício de 2015, sob a responsabilidade do gestor Antônio Ribeiro Torres, tendo como corresponsável o contador Thiago Henrique Lopes. O colegiado seguiu entendimento do relator do processo, conselheiro Valter Albano. No voto, ele considerou que, ao não prestar devidamente as contas, com dados e informações consistentes, o gestor comprometeu a instrução das contas anuais de governo de 2015.

Diferente do caso de Chapada dos Guimarães, em que o prefeito, Lisú Koberstain, não prestou contas de sua gestão ao TCE-MT e, por esse motivo recebeu parecer negativo, o conselheiro Valter Albano explicou que, embora Antônio Torres tenha prestado as contas do exercício de 2015 em sua integralidade, de maneira formal, cumprindo o mandamento constitucional, não a prestou sob o aspecto material, uma vez que as informações e os registros constantes dos balanços e dos demais demonstrativos contábeis estão carentes de consistência, confiabilidade e fidedignidade. Atributos que, segundo o conselheiro, uma vez ausentes, distorcem a realidade dos resultados alcançados da situação orçamentária, financeira e patrimonial do município, suscitando dúvidas acerca da sua validade.

O Pleno também determinou Tomada de Contas na Prefeitura de Barão de Melgaço e a comunicação da decisão ao Poder Legislativo do município. Antes da leitura do voto, o conselheiro Valter Albano destacou que os auditores verificaram que as informações prestadas pelo gestor de Barão de Melgaço e, na sequência, pelo contador, são inverídicas, e que essas informações variam entre uma “falha gravíssima e uma fraude, igualmente gravíssima”. E, para justificar o motivo de não ter acolhido o parecer do Ministério Público de Contas pelo pedido de intervenção no município e também o encaminhamento dos documentos ao Ministério Público Estadual, o conselheiro argumentou que irá esperar o resultado da Tomada de Contas para então decidir o encaminhamento legal.

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