Conheça tecnologias que podem ajudar no controle do fogo e no combate a incêndios

Apresentação de novas tecnologias durante a wildfire 2019

Conheça tecnologias que podem ajudar no controle do fogo e no combate a incêndios

A tecnologia pode ser uma importante aliada no manejo integrado do fogo e no combate a incêndios florestais. Nesse sentido, empresas de várias partes do mundo apresentaram suas inovações durante o dia de campo promovido pela Wildfire 2019, em Campo Grande (MS), nessa quarta-feira (31).

O palco das demonstrações foi uma área do 3º Batalhão de Aviação do Exército na capital sul-mato-grossense. Entre os destaques, mini-bolas de plástico para queimada controlada, balde inteligente de captação e despejo de água e uma manta capaz de proteger um grupo de até seis pessoas durante incêndios.

As mini-bolas de plástico e o balde inteligente foram desenvolvidos pela mesma empresa e pensados para uso com helicóptero. O objetivo é dar ainda mais segurança às operações. “Todo o processo de dispersão da bolinha incendiária é feito fora da aeronave, num dispositivo pendurado pelo gancho de carga. O piloto fica totalmente seguro, apenas operando o botão de liga e desliga”, explicou Sergio Fukamati, diretor de divisão de uma das empresas participantes.

O balde de captação de água é utilizado no combate a incêndios e também fica pendurado na parte externa da aeronave. Sua grande novidade é o emprego de uma válvula que permite o controle da quantidade de água despejada sobre as chamas. “Conforme demonstramos na nossa apresentação, o piloto fez várias descargas com apenas um carregamento de água”, destaca Sergio.

A manta de proteção contra chamas é fruto de nove anos de trabalho de dois bombeiros espanhóis. A dupla, segundo conta Ivan Mayoral, gerente de uma empresa de equipamentos de alta pressão contra fogo,“o refúgio cria uma área de sobrevivência, protege contra chamas e fumaça e impede a entrada de gás”, disse.

O público que assistia às apresentações teve a oportunidade de usar o produto. Daniela Pauletto, pesquisadora da Universidade Federal do Oeste do Pará, fala sobre a experiência. “Sensação de asfixia e um pouco de pânico, porque não havia lanterna para iluminar durante a demonstração”, afirmou. “É um equipamento imprescindível para salvar vidas em caso de incêndios florestais”, concluiu a pesquisadora.

O evento

Esta foi a primeira vez que o Brasil sediou a Wildfire. O evento acontece até o dia 4 de novembro e o objetivo é debater sobre o manejo integrado do fogo e soluções para o combate eficiente a incêndios florestais.

Para saber mais, acesse a programação.

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