Três instituições sediadas em Cuiabá sagraram-se vencedoras, na noite desta quarta-feira (14), do 1º Prêmio Fundação André e Lucia Maggi. Lançado com o objetivo de reconhecer instituições que atuam pelo desenvolvimento social de suas comunidades, o Prêmio foi entregue aos vencedores durante solenidade realizada na capital com a presença de representantes de organizações sociais e autoridades.
Com o slogan “Reconhecendo iniciativas, Incentivando transformações”, o Prêmio Fundação André e Lucia Maggi é a primeira premiação em Mato Grosso voltada ao fortalecimento institucional de organizações sociais e contou com um total de 33 concorrentes, oriundas de 13 municípios do estado.
As instituições vencedoras das três categorias – Boas Práticas de Gestão, Melhores Impactos e Empreendedor Social – receberão o equivalente a mais de R$ 170 mil em apoio financeiro e qualificação. Os prêmios foram entregues pessoalmente pela presidente da Fundação André e Lucia Maggi, Belisa Maggi, durante jantar festivo nesta quarta-feira.
Boas Práticas de Gestão e Melhores Impactos
Na categoria Boas Práticas de Gestão, que reconhece as instituições que tenham demonstrado maturidade na gestão organizacional e impactos positivos na execução das atividades, a organização vencedora foi o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
Presente em diversos municípios, o Senai atua há mais de 30 anos em Mato Grosso em parceria com a iniciativa privada e com o setor público, tendo qualificado mais de 135 mil pessoas em 2015. A Associação Cultural e Social de Nova Mutum e o Instituto Desportivo da Criança, de Cuiabá, ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente, na categoria.
Já na categoria Melhores Impactos, destinada aos projetos cujas ações tenham alcançado resultados mais significativos junto aos beneficiários, a vencedora foi a Associação Centro América de Karatê Shotokan.
A organização foi reconhecida por sua disciplina de controle e metodologia em suas atividades desportivas em caráter educativo e de inclusão social. O projeto beneficiou mais de 1000 alunos diretamente em 2015, promovendo educação integral e mudanças na vida dos alunos que transcendem o aspecto desportivo. Na mesma categoria foram agraciados com o segundo e o terceiro lugar a Associação de Xadrez de Campo Novo do Parecis e a Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Cuiabá.
Tanto na categoria de Gestão quanto na de Melhores Impactos, o primeiro colocado recebe, além de um curso de qualificação, o valor de R$ 40 mil como apoio financeiro. O segundo e o terceiro colocado também recebem cursos de qualificação e apoio financeiro de R$ 20 mil e R$ 10 mil, respectivamente.
Empreendedor Social
Na categoria de Empreendedor Social, o objetivo é reconhecer ações de pessoas que atuem como protagonistas de soluções para problemas sociais nas comunidades. Nesta categoria a premiação é destinada a apenas uma organização e consiste em qualificação e apoio financeiro de R$ 30 mil.
A vencedora foi Maria Selma Peaguda Lopes, gerente de projetos do Instituto Desportivo da Criança, também de Cuiabá. Para o comitê técnico do Prêmio, Maria Selma destacou-se pela liderança demonstrada diante dos desafios ao longo do último ano, bem como pelo perfil engajador e pela história de vida de resiliência. Com 13 anos de atuação, o Instituto Desportivo da Criança chegou a atender e apoiar 1025 crianças em 2015.
Em discurso logo após receber o prêmio, Maria Selma lembrou que a Fundação já vem auxiliando o trabalho do Instituto Desportivo da Criança há 11 anos. E, segundo ela, a ajuda mais significativa nesta parceria tem sido a orientação e a qualificação oferecidas pela Fundação para proporcionar ao Instituto cada vez mais autonomia. “Isso significa muito mais oportunidades para nós do que um simples financiamento”, resumiu.
Para a presidente da Fundação André e Lucia Maggi, Belisa Maggi, a expectativa agora é que as organizações sociais agraciadas com o Prêmio obtenham ganhos de estrutura, de gestão e de qualidade na realização de seus trabalhos, ampliando também sua abrangência. Segundo a presidente, o fortalecimento institucional desenvolvido por meio do Prêmio também remete às origens da Fundação e da AMAGGI. “Meus avós André e Lucia Maggi, quando viam o potencial das pessoas aqui em Mato Grosso, faziam questão de investir. Por isso, para mim o Prêmio significa também a perpetuação de um valor familiar, o de compartilhar”, concluiu.
