Confinamento: O que fazer? como começar?

Redação PH

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Confinamento: O que fazer? como começar?

Entra ano e sai ano, e a população mato-grossense sempre precisa tomar cuidado com o tempo seco. A Defesa Civil Estadual, inclusive, já emitiu alerta nos últimos dias para os riscos causados com a umidade do ar baixa que, nesta época do ano, vai variar entre 20 e 30% de acordo com o Inmet (Instituto de Meteorologia).

Se os moradores precisam se cuidar em relação à saúde, o homem do campo também toma as devidas providências para evitar prejuízos e cuidar da saúde do animal. No pasto, o cuidado começou a ser redobrado agora e segue até o mês de setembro, quando começam as expectativas de chuva. O período seco traz gasto e o pecuarista que não tiver planejamento perde dinheiro, já que o pasto tem menor produtividade e, consequentemente, o gado perde peso.

E é por isso que o confinamento tem sido uma alternativa viável e cresce a cada dia em Mato Grosso. Ainda mais, agora, com a queda de preço de alguns insumos e dos animais de reposição. O milho, principal ingrediente para alimentar o gado, terá este ano uma das melhores safras da história, o que beneficia àqueles que apostam na atividade.

No confinamento, o espaço físico é otimizado e, por tabela, há aumento da produção. Esse sistema tem sido comum tanto no período de entressafra como durante o ano inteiro. A ideia é sempre driblar a crise no setor, melhorando a produtividade. No entanto, há dúvidas em relação à técnica por parte de alguns pecuaristas.

Como fazer o confinamento? Por onde começar?

Numa pesquisa em sites específicos e com estudiosos da área, vamos elencar algumas das principais providências a serem tomadas antes de fazer tal investimento. Em primeiro lugar, o produtor precisa pensar na estrutura básica. O terreno deve ser ligeiramente inclinado para facilitar o escoamento das águas. Vai ter de contar com luz elétrica; água encanada; um galpão para guardar ferramentas, como motores, picadeiras, etc.; curral ou piquete com um espaço de no mínimo 15m² por animal.

Em segundo lugar, vem a aquisição dos materiais necessários para a montagem da estrutura, como cochos, picadeiras e ferramentas em geral. Pensar na mão de obra. Quem será responsável pelo sistema? É bom frisar que o profissional deve ser treinado e conhecer profundamente como funciona o confinamento. Aliás, dominar a forma correta do manejo do gado é essencial em qualquer setor de serviço, afirmam os pesquisadores.

A estratégia é montar o curral longe de residências para evitar problemas com os moradores, que ficam livres do mau cheiro, de moscas, poeira e outros inconvenientes. Sem contar que os animais também ficam livres de uma possível contaminação de doenças trazidas por pessoas ou até mesmo pelos veículos que passam. O engenheiro agrônomo Eduardo Neves Tenório deixa claro que colocar um cocho com cal na entrada do confinamento pode auxiliar no bloqueio da transmissão de doenças. Já o especialista em contabilidade rural, Mishel Coelho Batista, aconselha o produtor a procurar um escritório de contabilidade para tomar conhecimento da legislação e providenciar os documentos necessários.

É isso mesmo! Não basta ter a ideia e sair por aí fazendo o confinamento. “Estar em dia com as exigências legais evita problemas futuros”, afirma Coelho. Antigamente era tradicional utilizar no confinamento cochos de concreto, madeira ou até mesmo de latão cortado ao meio. Mas, com a tecnologia, o pecuarista também se modernizou e, hoje, está tendo ótimos retornos e praticidade ao adotar na hora de engordar o gado, o cocho bag. O produto é fabricado em tecido polipropileno e polietileno, 100% virgem e reciclável.

De acordo com Marcelo Augusto Coutinho, sócio proprietário da ReciclaBag, fabricante de big bags e cochos bag em Mato Grosso, “o pecuarista tem aprovado a ideia deste tipo de cocho porque consegue economizar dinheiro. Economizando, acaba investindo mais no plantel. Sem contar que o cocho bag pode ser colocado em lugares diferentes. Ou seja, o produtor muda a instalação quando quiser, justamente por causa de suas facilidades. Ele é fácil de limpar, não empoça água, o que ajuda em questões de saúde, evitando a proliferação do mosquito da dengue, por exemplo. Por ter o formato de prato, o cocho bag oferece mais espaço e conforto para o animal na hora de se alimentar", declara Coutinho.

O cocho bagtem cativado até mesmo as grandes empresas de laticínio. Segundo o coordenador de agropecuária da?Coopnoroeste, vinculada à empresa?Lacbom, uma das maiores do país no setor, o cocho bag já é utilizado nas propriedades na região de Araputanga há meses. "Hoje contamos com a facilidade no manejo e um ótimo custo benefício com os mais de 160 cochos recicláveis no nosso pasto", afirma Danilo Souza da Silva. Quem quiser mais informações sobre o produto pode acessar o site: ?www.cochobag.com.br.?

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