Confinamento ganha “Cocho Bag” como aliado em MT

Redação PH

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Confinamento ganha “Cocho Bag” como aliado em MT

Se o ano de 2016 não foi tão favorável para os pecuaristas que enfrentaram altos custos para o confinamento de gado, em 2017, quem investe no setor está mais otimista.

Com a queda do preço do milho e farelo de soja, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) afirmou numa pesquisa que o valor médio da diária do confinamento em Mato Grosso caiu 13,1% em relação aos R$ 5,90/cabeça/dia de 2016. Ainda de acordo com o Instituto, apesar das incertezas na hora de vender o boi gordo e as previsões serem de expectativas, é fato que essa diminuição de custos na hora do confinamento, tem ajudado e incentivado muito os pecuaristas.

Hoje, o Estado continua sendo destaque no rebanho brasileiro, com cerca de 30 milhões de cabeças. Segundo o Imea, o número de animais confinados pode subir este ano em 14%, mesmo com as indecisões do mercado, depois da operação Carne Fraca.

De acordo com pesquisadores de um dos mais respeitados órgãos do Estado, a Acrimat, hoje os pecuaristas mato-grossenses são beneficiados com a tecnologia que, por sua vez, protege o meio ambiente, já que o desmatamento de área está em desuso. Com isso, os pecuaristas ganham fôlego para aumentar o rebanho, já que contam com espaço de crescer verticalmente por meio de inovações e da integração lavoura/pecuária.

Um destaque em inovação tem sido o Cocho Bag, que nada mais é do que um "upgrade" no espaço onde o animal se alimenta. O cocho para gado é instalado de forma prática, versátil, evita empoçamento de água e o mais interessante é que tem agradado o pecuarista por ter baixo custo, já que é feito de um material reciclável. Hoje em dia, este tipo de cocho para gado vem sendo muito utilizado até mesmo no semiconfinamento.

Em Mato Grosso, quem aposta no segmento afirma que ele está em plena expansão. "Abrimos a empresa Reciclabag em 2008 aqui em Rondonópolis, onde a ideia inicial era fabricar apenas os big bags. Mas, diante da força com que os Cochos Bag chegaram ao campo, passamos a utilizar a mesma tecnologia empregada na fabricação dos big bags também na fabricação dos Cochos Bag. Hoje, somos aliados do homem do campo, seja pequeno, médio ou grande produtor, assim como estamos juntos do comerciante em geral”, afirma Douglas Fonseca de Oliveira, um dos empresários da Reciclabag".

O Cocho Bag, feito com tecido 100% virgem de polipropileno e polietileno, tem costura reforçada e é tratado contra raios ultravioleta, seguindo a determinação da Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT).

A técnica conquistou os produtores que já vinham investindo em confinamento e semiconfinamento, seja de gado, caprinos ou ovinos e ganhou medidas padronizadas de 5, 10, 15 ou 20 metros para atender às necessidades do cliente. “Hoje usamos o cocho bag em duas fazendas no Pará e Goiás. Este sistema é pelo menos três vezes mais barato do que o cocho de tambor e cerca de seis vezes mais barato do que o cocho convencional de cimento”, afirma o pecuarista Diogo de Oliveira Naves.

O pecuarista que mora hoje em Goiânia afirma ainda que conheceu o sistema sustentável do Cocho Bag durante o confinamento e hoje adotou o bag também no semiconfinamento em suas fazendas. “Sempre buscamos reduzir custos e, com o cocho bag, nós utilizamos pra sua instalação aqueles materiais que já temos na fazenda, como arame e madeira, gerando comodidade e versatilidade”, diz Diogo”.

Grandes empresas também têm utilizado o cocho sustentável para alavancar os negócios, como é o caso da Coopnoroeste, localizada em Araputanga, no Noroeste de Mato Grosso. A cooperativa foi fundada em 1975 e, desde então, tem feito inúmeros investimentos no setor de laticínio, contando hoje com umas das maiores fabricantes do país, a Lacbom, tornando a região na principal produtora de leite do Estado.

Conforme Danilo Souza da Silva, coordenador de agropecuária da Coopnoroeste, a atividade vem sofrendo vários impactos e tem forçado o pecuarista a buscar novas alternativas para baixar os custos. “Já trabalhamos com o cocho bag há um bom tempo na região de Araputanga. Este tipo de cocho proporciona facilidade no manejo e um ótimo custo benefício. Hoje, temos mais de 160 cochos no pasto”, afirma.

De acordo com Marcelo Augusto Coutinho, sócio proprietário da Reciclabag, hoje a empresa atende todas as regiões do Brasil pelo site www.cochobag.com.br. “Contamos ainda com filiais e centros de distribuição que favorecem à logística. Por isso, cativamos clientes em todo o Brasil, graças à entrega rápida e eficaz”, afirma Marcelo.

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