Concessionária elimina buracos na BR-364 entre Várzea Grande e Rosário Oeste

Redação PH

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Concessionária elimina buracos na BR-364 entre Várzea Grande e Rosário Oeste

Nove dias. Este foi o tempo que a Concessionária Rota do Oeste levou para recuperar todos os buracos da BR-364 entre o trevo do Lagarto, em Várzea Grande, e o município de Rosário Oeste: um trecho total de 108 quilômetros. A força-tarefa, que contou com três frentes de trabalho, começou no dia 27 de agosto (quinta-feira), imediatamente após a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) anunciar o repasse para a Concessionária das obrigações de obras neste trecho. Antes elas eram responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

Ciente de que se trata de um trecho crítico, a Rota do Oeste se comprometeu a iniciar a arrecadação na praça de pedágio de Jangada, no km 479,1 da BR-364, apenas após a recuperação dos buracos na pista. “O objetivo era garantir o mínimo de trafegabilidade, no prazo mais curto possível, antes do início da cobrança da tarifa, que acontece neste domingo (6). Conforme o compromisso assumido, o motorista poderá perceber que aqueles buracos com os quais ele convivia não existem mais”, afirmou o diretor de Operações da Concessionária, Fábio Abritta.

Com a conclusão desta etapa, a Rota do Oeste dá continuidade aos trabalhos de recuperação profunda do pavimento, que poderá sanar problemas mais estruturais como trincas, escorregamentos e trepidação. “As intervenções neste trecho englobam a restauração do pavimento e sinalização horizontal, instalação de novas placas e marcos quilométricos, além da revitalização de defensas metálicas e outros serviços. Estas ações já estão em execução para garantir a mesma qualidade de outros segmentos em que já atuamos, como o de Nova Mutum por exemplo, que estava em condições péssimas e hoje está totalmente revitalizado”, destacou Abritta. O motorista continuará a ver os trabalhadores da Rota do Oeste na rodovia naquele ponto, já que as atividades serão realizadas ininterruptamente, com intervenções inclusive durante a noite.

Trecho perigoso

Desde que iniciou os trabalhos na BR-163, em setembro de 2014, o Centro de Controle Operacional da Rota do Oeste constatou que 21% de todas as mortes na rodovia em Mato Grosso foram registradas entre Várzea Grande e Rosário Oeste. Desde o início das operações do Sistema de Atendimento ao Usuário (SAU) na BR-163, em setembro de 2014, até o fim de julho deste ano, foram 24 óbitos neste trecho da rodovia. Foram ao todo 318 acidentes, sendo 16 fatais. Este número é mais que o dobro se comparado com um trecho de mesmo tamanho já recuperado da via, entre a divisa com Mato Grosso do Sul e Rondonópolis, que teve 140 acidentes no mesmo período.

Em pouco tempo, a BR-364 entre Várzea Grande e Rosário Oeste poderá seguir os mesmos passos de outro segmento delicado: a rodovia dos Imigrantes. Após a conclusão dos trabalhos iniciais na via, em dezembro de 2014, o Centro de Controle Operacional (CCO) da Rota do Oeste registrou uma redução de 50% nos óbitos comparado ao período de setembro a dezembro do ano anterior, totalizando três mortes entre janeiro e abril de 2015. A partir de maio, nenhum outro acidente fatal aconteceu na região.

Sobre a Rota do Oeste

A Rota do Oeste, empresa da Odebrecht Rodovias, é responsável pela duplicação, recuperação, conservação, manutenção e implantação de melhorias da BR-163, bem como a oferta de serviços de atendimento ao usuário, entre os municípios Itiquira (MT) e Sinop (MT), um trecho com extensão de 850,9 quilômetros.

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