Como reduzir riscos em cirurgias plásticas

Como reduzir riscos em cirurgias plásticas

Todo mundo sabe que qualquer cirurgia oferece risco. E com a cirurgia plástica não é diferente. Vemos casos de mulheres que morreram em procedimentos, ou pós-procedimento que tinham o sonho de ter um corpo mais bonito e acabam perdendo a vida.

Primeiro,  não existe nenhuma garantia absoluta de que o resultado será exatamente o esperado, mas há atitudes que podem sim reduzir os riscos em cirurgias plásticas. A mais importante é a escolha do cirurgião plástico que vai fazer sua cirurgia que faz parte da relação médico-paciente com acompanhamento pré e pós-operatório.

Portanto,  operar com médicos indicados por programas de crédito sem esse contato, aumentam e muito o risco de algo dar errado e coloca a sua vida em risco.

O profissional deve ser escolhido por indicação, em várias consultas em que a paciente sinta confiança e ainda possa esclarecer todas as suas dúvidas e se tem registro na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, ou seja, para ser considerado especialista em cirurgia plástica, um profissional precisa passar pelo curso de medicina – seis anos –, pela residência em cirurgia geral – dois anos – e pela especialização em cirurgia plástica – dois ou três anos.

Depois de todo esse estudo, ainda tem que ser aprovado em um exame específico para ser aceito na SBCP.

 Depois de escolhido o médico,  ver se ele pede todos os exames do risco cirúrgico para saber seu estado físico para diminuir as possibilidades de algo dar errado durante o procedimento ou depois.

Em gera,  o paciente deve apresentar exames de sangue, de urina e uma avaliação cardiológica e em caso do paciente ser hipertenso ou ter diabetes, por exemplo –, isso demanda mais cuidados.

Mas o médico só saberá se você realizar os exames e for absolutamente sincero com ele. Problemas de saúde antes da cirurgia – como gripe, febre ou diarréia têm que ser informados ao cirurgião para não ser um dos complicadores na hora da operação.

Definido o médico deve-se escolher uma unidade hospitalar que tenha infraestrutura adequada para dar suporte em caso de alguma intercorrência que possa colocar sua vida em risco para uma transferência para outro local.

Outro cuidado é fazer cirurgias desassociadas, quanto menor a cirurgia menor o risco. Hoje não é aconselhável se fazer múltiplas cirurgias ao mesmo tempo com duração de 7 ou mais horas.

Uma abdominoplastia  e  um implante de silicone é indicado que seja feita uma de cada vez em momento diferentes. Por isso é importante conversar com seu cirurgião plástico que conhecendo os riscos te aconselhará sobre tempo de pausa entre as cirurgias e as que podem ser feitas em um só momento.

 Lembre-se com todos esses cuidados ainda assim você está sujeito a um risco, porém se o médico conhecer seu histórico e se o hospital onde você será operado tem a estrutura adequada, as chances de alguma intercorrência diminuem consideravelmente.

Benedito Figueiredo Junior é cirurgião plástico na Angiodermoplastic. CRM 4385 e RQE 1266. Email:[email protected]

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