Como brigadista voluntário, Ulysses vai até Chapada dos Guimarães apagar incêndios florestais

Foto: LEONARDO HEITOR

Como brigadista voluntário, Ulysses vai até Chapada dos Guimarães apagar incêndios florestais

O deputado estadual Ulysses Moraes (DC) participou, na última semana, de uma operação de combate aos incêndios florestais na região de Água Fria, em Chapada dos Guimarães, juntamente com militares do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso. O parlamentar atuou como brigadista voluntário e pôde conhecer de perto como é a rotina dos profissionais.

O fogo atingiu a região de Chapada dos Guimarães há alguns dias e chegou inclusive ao Parque Nacional. Ulysses destacou a experiência e afirmou que a tarefa não foi nada fácil, o que aumenta ainda mais a importância do trabalho desempenhado pelos profissionais do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso.

“Tive a oportunidade de ir a uma missão dos Bombeiros, entrar na mata e ajudar a apagar o fogo, com sol quente, temperatura de cerca de 50°C, mais de 20 quilos de equipamentos e subindo ladeiras. Tudo isso entrando nas regiões atingidas pelo fogo e respirando muita fumaça. Vivi por um dia o cotidiano que estes homens estão vivendo diariamente”, afirmou Ulysses.

Mato Grosso passa por um grande período de estiagem, sendo que em Cuiabá não chove há mais de 120 dias. Nas últimas semanas, a umidade relativa do ar tem variado entre 7% e 20%, índices que podem causar riscos à saúde, principalmente para quem sofre com problemas respiratórios, como asma, sinusite, bronquite e rinite.

No último dia 10, o governador Mauro Mendes (DEM) chegou a decretar situação de emergência por conta dos incêndios florestais que atingem Mato Grosso, que lidera as estatísticas de queimadas em 2019, de acordo com dados do Instituto Centro de Vida, baseados na plataforma do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Foto: LEONARDO HEITOR

Se comparados aos números de 2018, Mato Grosso teve, este ano, um aumento de 87% na quantidade de queimadas, se considerados os meses de janeiro a agosto. Quando a análise é sobre os meses de julho a setembro, quando é proibido fazer queimadas no estado, este número sobe para 205%, quando comparados aos mesmos meses de 2018.

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