Como a dependência química vem afetando a vida de milhares de jovens pelo mundo segundo especialista do Instituto Psicólogico

Como a dependência química vem afetando a vida de milhares de jovens pelo mundo segundo especialista do Instituto Psicólogico

A Dependência química na adolescência (juventude) têm se mostrado um verdadeiro problema na sociedade atual, em uma época em que a juventude quer mais diversão do que outra coisa, a curiosidade e a vontade de fazer coisas proibidas tem levado muitos a dependência química de forma drástica.

O fato é que os adolescentes usuários de drogas realmente não são todos iguais, pelo contrário, podem ser bem diferentes uns dos outros, inclusive a personalidade. Logo as drogas que podem ser utilizadas também são diversificadas, ou seja, existem diversos tipos e várias formas de combinação de uso entre elas e a forma de usá-las.

Como ocorre a dependência química na adolescência?

A dependência química na adolescência pode começar por vários motivos, ou por uma série de fatores diferentes que levam ao adolescente à dependência química. O fato é que sabidamente a mente dos jovens é bem diferente da mente de um adulto por exemplo, sendo que o adolescente tende a ser mais sonhador.

O fato é que os adolescentes possuem uma mente cheia de sonhos, devaneios, e visam a felicidade, necessitam de autoafirmação, outros preferem chamar a atenção, enfim são vários os motivos que diferenciam um adolescente de um adulto já formado.

Sabidamente, porém, os adolescentes não gostam de esperar, querem o que desejam para agora e não depois, sendo que uma enorme parte da sociedade brasileira sequer consegue conquistar algo mesmo vivendo em uma vida cheia de expectativas. Logo, a frustração pode ser o primeiro impulso do adolescente para a dependência química na adolescência, isso porque o mesmo começa curiosamente tentando entender ou provar a si mesmo que é só por uma vez, mas a química trabalha muito rápido e a grande maioria repete o ato.

Alguns dos motivos que levam os adolescentes ao primeiro contato com substâncias nocivas são o fato de querer chamar atenção dos pais ou de alguém, curiosidade sobre a sensação, possuem complexos interiores que não sabem como explicar, precisam se sentir aceitos ao menos no grupo de amigos tornando mais fácil a manipulação do mesmo.

Fernando Casoto, é um empreendedor brasileiro, fundador das clínicas de recuperação Grupo Casoto e dedica-se ao direcionamento, auxílio e encaminhamento para a internação e tratamento de dependentes químicos.

Segundo a OMS, Organização Mundial de Saúde, a dependência química e alcoolismo, seja em relação a drogas lícitas ou ilícitas, é uma doença.

Sendo considerado um problema de saúde pública no Brasil e no mundo, o consumo de álcool, cigarro, crack, cocaína, entre outros, tem sido motivo de preocupação em todas as nações, afetando tanto valores de cultura, política, quanto sócio econômicos.

O que caracteriza tais dependências como sendo uma doença crônica, são os seus aspectos comportamentais, sociais e econômicos, devido ao consumo maníaco de álcool.

Alguns fatores podem favorecer a dependência dos que sofrem com essa doença crônica, além da predisposição genética e entre eles podemos citar: depressão, ansiedade, insegurança, angústia, cultura regional e acessibilidade à drogas acima citadas.

Dependência química e o excesso de uso de bebidas alcoólicas no mundo.

Este artigo apresenta estudos, sobre a dependência química e alcoolismo no Brasil, apontados em 2019, com pesquisa em parceria com a FIOCRUZ (Fundação Oswaldo Cruz), IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), INCA (Instituto Nacional de Câncer) e a Universidade de Princeton, nos Estados Unidos.

Tal estudo, reporta que apesar do veto de venda de bebidas alcoólicas, considerado crime, a pessoas menores de idade, 34% destes já consumiram este tipo de bebida em algum momento da vida, tendo cerca de 5% de adolescentes configurados como dependentes do álcool.

Ao serem feitas as entrevistas para a pesquisa, 20,4% dos indivíduos que possuem ensino superior completo e além, consomem álcool excessivamente.

Sendo entre eles, a idade prevalente de 25 a 34 anos com 23% destes indivíduos fazendo uso exagerado da bebida.

Em relação a drogas, o estudo teve uma projeção de que 9,9% da população, em algum momento ao longo da vida, fez uso de drogas ilícitas.

Entre os indivíduos entrevistados, 15% dos homens fizeram uso das drogas ilícitas e 5,2% de mulheres também o fizeram, em um período de idade média de 16 anos independente do gênero.

Dentre essas drogas ilícitas, as que tiveram maior predomínio foram a maconha, cocaína tanto por fumo como em pó e solventes, segundo a FIOCRUZ.

Os padrões de consumo de drogas, indicando dependência química e alcoolismo no Brasil, relatados no estudo, indicam que o uso moderado estava relacionado à maconha e o uso que indicava dependência era o que envolvia crack.

Formas de prevenção da dependência química e álcool no Brasil

Portanto, diante dos dados apresentados acima, é preciso ter ações planejadas que previnam tais questões, e que sejam direcionadas ao desenvolvimento humano.

Entre essas ações podemos encontrar o estímulo aos esportes, educação, cultura e lazer e o compartilhamento sobre os efeitos da droga de forma científica.

Tais estratégias de prevenção, segundo relatórios que envolvem o Ministério da Saúde, em atenção a prevenção de saúde, essas medidas se dividem em 3 fases citadas abaixo:

Prevenção primária – evita e retarda o experimento da droga.

Prevenção secundária – evita a evolução do uso para a dependência por indivíduos que já tiveram contato com a droga.

Prevenção terciária – trata a dependência em si através de tratamentos feitos pelos profissionais da saúde.

Tratamento da dependência química e alcoolismo no Brasil

O tratamento efetuado pelos profissionais de saúde, em seu trabalho de atendimento pela atenção primária da saúde, segue através de um vínculo terapêutico, como princípio básico para alcançar seu objetivo.

A abordagem inicial, para o tratamento da dependência química e alcoolismo no Brasil, é feita através de questionários, que não devem ser seguidos por preconceitos ou confrontos, ajudando o usuário a refletir sobre sua condição.

Durante esse processo é importante entender o histórico do paciente, analisando o histórico familiar, o padrão de uso, bem como o tipo de substância usada pelo dependente, pesquisando possíveis tratamentos anteriores, sem deixar de lado exame da condição mental do mesmo.

Como funciona a internação para o adolescente dependente químico?

A dependência química na adolescência tende a ser mais perigosa do que um adulto dependente de drogas, isso porque os neurônios do adolescente estão em plena formação, o uso em tenra idade pode fazer muito mal e permitirá que o mesmo não tenha a mesma noção do que normalmente teria sem o uso.

O fato é que muitas clínicas oferecem internação, algumas como o Grupo Casoto por exemplo possuem uma metodologia diferenciada, isso porque como o dependente químico adolescente é diferente então os cuidados devem ser diferenciados também.

Sendo assim, é muito importante que os familiares no momento de buscar uma clinica para ajudar ao adolescente observem como funcionam os tratamentos, e observem as promessas, afinal atualmente muitos prometem coisas que não tem como cumprir de maneira simples.

O tratamento para a dependência química na adolescência é mais complexo e somente deve ser feito por pessoas especializadas, onde os adolescentes passam pela desintoxicação, pelas terapias para entender seu comportamento e por fim ao final de seu tratamento pelo período de ressocialização.

Conclusão:

Este artigo cumpre com seus objetivos de informar sobre os riscos da dependência química e alcoolismo no Brasil, para que você procure a ajuda necessária melhorando sua qualidade de vida.

Visto que a dependência química em nosso país é uma crescente, sendo um fator de extrema preocupação para o sistema de saúde brasileiro, gerando grandes conflitos que tem se perpetuado em meio às famílias brasileiras.

Diante de dados tão importantes, é preciso que haja ações significativas que venham a prevenir o acometimento desta, que é uma doença crônica visando não somente dar qualidade de vida ao paciente, mas também conter os gastos públicos em atenção a tal demanda.

Além é claro, de tornar o tratamento eficaz desde o acolhimento do paciente até sua total recuperação e inclusão social, combatendo a dependência química e o alcoolismo, na raiz do problema.

Referência bibliográfica:

Brasília: Fiocruz 2019, Ministério da Saúde, Brasil. Disponível em <https://portal.fiocruz.br/noticia/pesquisa-revela-dados-sobre-o-consumo-de-drogas-no-brasil> Acesso em 15/12/2021

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