Comissão de Agropecuária e Regularização Fundiária limpa a pauta de projetos

Comissão de Agropecuária e Regularização Fundiária limpa a pauta de projetos

A Comissão de Agropecuária, Desenvolvimento Florestal e Agrário e Regularização Fundiária da ALMT aprovou, durante a reunião desta terça-feira (12), 11 projetos de lei e 17 processos do Intermat. Na oportunidade, o presidente da comissão, deputado Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD), disse que a equipe técnica recebeu três ofícios com respostas referentes a processos envolvendo análises de documentações. Outros seis processos aguardam respostas do Incra sobre a sobreposição de demarcação de terras.

“O Intermat não tem que ser um órgão arrecadador e sim regulador da questão fundiária. Assim, o estado vai ganhar bastante com esse método, por isso que, ultimamente, os processos estão caminhando para soluções rápidas”, explicou Nininho.

Para o vice-presidente da comissão, deputado Xuxu Dal Molin (PSC), os membros do grupo estão trabalhando para limpar a pauta em todas as reuniões. “Não estamos deixando acumular processos, pois isso prejudica o estado. Todos eles foram analisados e receberam aprovação, outros com pedidos de vista. Mas, o mais importante é não deixar ficar parados os documentos e estamos conseguindo, um exemplo disso, podemos citar a planta frigorífica de Nova Marilândia, que foi credenciada para exportação para a China”, ponderou ele.

O deputado destacou também que, por intermédio de ações da comissão junto ao governo chinês, o estado voltará a exportar carne. “Mato Grosso cresceu muito e essa comissão trabalha em prol do desenvolvimento do estado. O que me preocupa é que até agora ninguém sentou entre os Poderes para discutir gestão ou enxugamento de despesa”, disse.

De acordo com Dal Molin, atualmente, Mato Grosso não é mais competitivo como em épocas anteriores. Isso, segundo o deputado, traz preocupação com o futuro da agropecuária, que é considerada 70% da economia mato-grossense.

“A situação me preocupa e estamos observando esse problema. Não podemos atravessar o próximo ano sem colocar o dedo na ferida, principalmente em gestão pública, onde tem que enxugar a máquina e o estado voltar a ser competitivo e dar condições de trabalho para os servidores. Tem que diminuir a conta”, exemplifica o deputado.

Ao final da reunião, o deputado Nininho também reforçou a opinião de Dal Molin, explicando que o momento requer cuidados para o setor agropecuário, “pois o produtor e o cidadão de uma forma geral não aguenta mais taxa ou tributação. O governo está preocupado e prepara um projeto de adesão à reforma tributária nacional. Se nós não tivermos a sensibilidade de votarmos a reforma, o estado vai virar um caos. Somente este ano prevê um déficit de mais de um bilhão e trezentos milhões de reais. Vai ser discutido com a Assembleia e essa proposta, chegando aqui, entendo que vai evitar que medidas mais drásticas sejam tomadas”, concluiu o deputado.

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