Comércio exterior: Brasil e Oriente Médio

Agro brasileiro: a paixão dos gringos

Comércio exterior: Brasil e Oriente Médio

Egito, Arábia Saudita, Kuwait e Emirados Árabes Unidos, são alguns dos países que serão visitados pela comitiva brasileira que mais uma vez levará para além das nossas fronteiras o rico potencial do Brasil, o agro.

O objetivo do Ministério da Agricultura será o fortalecimento e parcerias comerciais na abertura de mercado para os produtos agropecuários Made in Brazil. O diálogo também com empresários locais será importantíssimo para debater investimentos e perspectivas de negócios entre os países.

Vale ressaltar que nações árabes importaram de todo o mundo o equivalente a US$ 114 bilhões, em 2017.

Em 2018, as exportações agropecuárias do Brasil para 22 países árabes e integrantes da Organização para a Cooperação Islâmica, totalizando 55 nações, somaram US$ 16,13 bilhões, o que representa 19% do total das vendas externas do agro brasileiro, percentual superior ao que foi exportado para a União Europeia (16%).

Os produtos mais vendidos foram açúcar, carnes, milho, soja e café. Estima-se que o comércio agrícola entre Brasil e o mundo árabe pode crescer e chegar a US$ 895 milhões. Os produtos em perspectiva são: soja (farelo e grãos), café verde, açúcar e fumo não manufaturado.

Um mercado em plena expansão que sintetiza a força do agro brasileiro e a vital proeminência de Mato Grosso nesse cenário que contribui com o fortalecimento da imagem e da importância do nosso país.

Os produtores brasileiros estão familiarizados com as exigências dos mercados árabes, seus consumidores já conhecem a qualidade dos nossos produtos. O Brasil é o maior exportador mundial de proteína halal (quando o animal é abatido seguindo os princípios islâmicos).

O foco agora está na ampliação e no fornecimento de diversos produtos agrícolas já importados pela Liga Árabe. A visita da equipe do governo Bolsonaro é de extrema relevância e mostra preocupação com o setor, tendo em vista que a balança comercial do Brasil com os quatro países que serão visitados tem oscilado desde 2009, apresentando queda nos últimos dois anos.

Temos no campo um forte motivo de orgulho nacional, com preservação ambiental e tecnologia de ponta, além da ampla diversidade de produtos. “O Brasil é a fazenda do mundo”, uma referência que veio de fora, mas que mostra a força do nosso agronegócio.

Crédito: Pérsio Oliveira Landim, advogado, especialista em Direito Agrário, especialista em Gestão do Agronegócio, presidente da 4ª Subseção da OAB – Diamantino (MT)

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