Com quatro anos Coral do Sistema Famato participa de mais um Encontro de Corais

Apresentação em evento interno

Com quatro anos Coral do Sistema Famato participa de mais um Encontro de Corais

“Quem canta seus males espanta”. Diz o ditado popular. E o psicólogo, Aldecir Pierozan Magalhães confirma e acrescenta que é muito mais que isso. “É uma atividade lúdica importante para o bem-estar e para a saúde mental de cada um”. Este tipo de atividades funciona como terapia alternativa e ajuda no tratamento das mais variadas doenças.

Há quatro anos, colaboradores do Sistema Famato organizaram o Coral que, atualmente, é formado por 19 coralistas. A maioria são colaboradores do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT). Na próxima sexta-feira (27), o grupo se apresenta no Tribunal de Justiça (TJ) e, no sábado, participa do Encontro de Corais, na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, em Várzea Grande.

Cantar também é uma forma de valorizar a vida. O Coral é aberto à toda comunidade e não há pré-requisitos para fazer parte do grupo. É uma iniciativa que também contribui com a campanha “Setembro Amarelo”, de valorização à vida. De acordo com o psicólogo, sair da rotina para uma atividade diferenciada faz com que o cérebro tenha uma definição melhor do mundo.

O maestro Carlos Taubaté que rege o Coral do Sistema Famato conta que o trabalho com este grupo é pautado por três pilares. “O desenvolvimento da inteligência humana, memória e a concentração”.  Ele conta ainda que a formação de corais nas empresas, começou a ser difundida a partir dos anos de 1970. “É uma ferramenta valiosíssima para trabalharmos a socialização e o espírito de equipe”.

Mais que uma atividade lúdica, o Coral do Sistema Famato é para os coralistas uma forma de melhorar a concentração, a relação com os colegas e o trabalho em grupo. “É uma forma de aliviar o estresse, diminuir a ansiedade e me ajuda a entender as diferenças entre as pessoas”, destaca Alex Gustavo Laranjeira Lino, um dos coralistas.

E assim como para Alex, para Paulo Alexandre Palazin, o Coral é uma oportunidade ímpar de libertar-se das tensões e cultivar amizades. “As técnicas do canto fortalecem a postura do corpo e da voz. Com isso, sinto a redução do estresse diário, desobstrução das vias respiratórias e das tensões musculares. Participar do Coral me ajudou a reduzir as crises da coluna cervical que me incomodavam bastante”.

Natalia Olinda Pinheiro El hage vai ainda mais longe e diz que sua participação no Coral fez com que ela se tornasse mais sensível. “Aprendi a respeitar meu colega, o timbre de voz dele e ainda desenvolvi o companheirismo. Outra coisa importante foi que aprendi a cumprir regras. A palavra que define esta atividade, para mim, é unicidade”.

E a lista de benefícios só cresce. Neisa Monteiro Cardozo acrescenta que ao participar do Coral percebeu uma melhora na ansiedade, no controle emocional e na respiração. “Isso sem falar na segurança de falar em público e na integração com os colegas”, enfatiza.

Já para Angela Trecino, o Coral trouxe a diversificação de gêneros musicais e o aprimoramento da percepção melódica, harmônica e rítmica da música. E assim como os outros, a integração e a concentração também foram benefícios citados por Angela. “Estou feliz por fazer parte deste projeto desde o início”.

Além de todos estes benefícios práticos e palpáveis, a coralista Karin Fischdick chama a atenção para o efeito multiplicador que ocorre na união de pessoas comuns. “Eu jamais conseguiria cantar sozinha, mas me sinto segura  e maravilhada com o que somos capazes de produzir quando estamos juntos”.  Karin acrescenta ainda que,  a emoção das conquistas em grupo  se expandem para as atividades profissionais do dia a dia, fortalecendo a integração das pessoas e a saúde emocional de cada um.

HISTÓRIA  – A história do Coral do Sistema Famato começou em 2013, quando o ex-presidente Rui Prado propôs um desafio aos colaboradores e se matém até os dias de hoje com o apoio do atual presidente Normando Corral . Pioneiros na formação do Coral e já tendo uma banda formada com os colegas de trabalho, Rodrigo Fischdick e Márcio Antônio Luciano da Silveira começaram a trabalhar para formar o Coral do Sistema Famato. “Este trabalho contou com a participação de diversas outras pessoas que nem dá para enumerar”, destaca Marcinho como é popularmente conhecido.

Depois de quatro anos, o Coral está consolidado e tem se apresentando em eventos internos do Sistema Famato e, mais que isso, tem alçado voos mais longos participando de encontros de corais e se apresentando em outras instituições que também tem seus corais.

Rodrigo relembra que assim que o desafio foi lançado, ele “comprou” a ideia imediatamente. Na opinião dele, a música é uma linguagem universal, com a capacidade de agregar pessoas.  “Participar do Coral me proporcionou a aproximação de colegas de várias áreas e setores, dos quais, antes, mal sabia seus nomes em função do tamanho da empresa. Além disso, tem o prazer e o orgulho de representar nossa instituição em eventos, internos e externos. Ver o sorriso estampado no rosto das pessoas que nos assistem, não tem preço!”

Marcinho acrescenta que como os ensaios são dentro da empresa, isso evita o desgaste do deslocamento. “E assim como os colegas pontuaram, cantar duas vezes por semana me ajuda na concentração, na integração com os colegas e acima de tudo na descontração. Cantar faz bem para a alma”.

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