Com objetivo alcançado, Brasil encara final por equipes como teste para 2016

Redação PH

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Com objetivo alcançado, Brasil encara final por equipes como teste para 2016

Foi curto o tempo da equipe masculina do Brasil para comemorar a inédita vaga olímpica do time, que foi confirmada na noite da segunda-feira. Os brasileiros não pararam a rotina de treinos, sabiam que entrariam novamente na Hydro Arena nesta quarta-feira, às 15h50 (de Brasília). A final por equipes do Mundial de Glasgow é considerada pelos brasileiros como um teste para os Jogos do Rio 2016. Depois que o objetivo principal da classificação olímpica foi alcançado, o Brasil tenta melhorar a sexta colocação do ano passado.

– O trabalho deu certo. Confirmou que temos capacidade. É uma etapa conquistada, mas temos uma responsabilidade grande em frente que é melhorar ainda mais até as Olimpíadas. Nosso objetivo é sempre melhorar. Vamos tentar subir nem que seja uma posição, já vai ser legal. Não temos uma preocupação de medalha neste momento, mas sim de fazer uma boa competição e testar algumas estratégias para o Rio de Janeiro. É um grande momento para fazer um grande teste para o Rio – disse Leonardo Finco, coordenador da seleção masculina de ginástica artística.

No ano passado, o Brasil se classificou pela primeira vez para a final por equipes na sétima posição e conseguiu superar a Alemanha na decisão para fechar na inédita sexta posição. Em Glasgow a equipe ficou novamente na sétima posição na classificatória e agora adota uma estratégia diferente para a final. Diego Hypolito saiu da reserva para substituir Péricles Silva, que sentiu uma lesão ao fim da classificatória do domingo. Assim a equipe pode deve ficar mais forte, já que apenas três ginastas competem por aparelho e sem descarte de notas, o que minimiza a necessidade de muitos generalistas.

Além do bicampeão mundial de solo, o Brasil vai contar com Arthur Zanetti, Arthur Nory, Caio Souza, Francisco Barretto e Lucas Bitencourt. Do grupo, Caio é o único que não estava na final do ano passado, quando os brasileiros pegaram gosto pela disputa coletiva.

– A final por equipe é uma das mais legais tanto para o público quanto para quem está competindo. Vamos fazer a nossa parte. Sabemos que é muito difícil subir ao pódio com tantos concorrentes fortes como China, Japão, Estados Unidos e Grã-Bretanha, que está em casa, mas queremos fazer tudo bem feito – disse Arthur Zanetti.

Em Nanning, a equipe brasileira competiu com o sorriso no rosto, leve por já ter alcançado a meta de ir à final. O clima nesta quarta-feira deve ser bem parecido, embora agora a corrida olímpica interna já tenha começado pelas cinco vaga no Rio 2016.

Diego Hypolito será titular na final por equipes desta quarta (Foto: Ricardo Bufolin/CBG)

– O ginasta fica mais tranquilo por ter a vaga, que era o objetivo mais difícil de ser alcançado, mas é uma responsabilidade grande, porque eles sabem que qualquer erro muda a posição da equipe na competição. Eles estão preparados, já passaram por isso. Vamos para frente, para competir da melhor maneira possível – disse Léo Finco.

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