Com 129 dias, greve da UFMT é a maior da história da instituição

Redação PH

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Com 129 dias, greve da UFMT é a maior da história da instituição

A greve dos professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que completou 129 dias neste domingo (4), é considerada a maior da história da instituição. Até então, a que havia durado mais tempo tinha sido a de 2012, que chegou ao fim após 125 dias. Os docentes, que pararam as atividades no dia 28 de maio de 2015, querem 27% de reajuste salarial e reestruturação da carreira.

Os grevistas devem agora aguardar o resultado da primeira assembleia de negociação da categoria com o governo, que deve ocorrer nesta segunda-feira (5). O encontro deverá ser conduzido pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

A assessoria de imprensa da UFMT afirma que a reitora, Maria Lúcia Cavalli Neder, está aberta ao diálogo e que a universidade respeita os direitos dos trabalhadores.

A UFMT tem cerca de 20 mil alunos e 1,8 mil professores, sendo 1,7 mil concursados e 100 substitutos. A universidade tem campus em Cuiabá, Sinop, Barra do Garças e Rondonópolis.

Para tentar colocar por fim à paralisação, o governo federal propõe reajuste de 10,8% dividido em 2 anos – 5,5% em 2016 e 5% em 2017.

Na última assembleia realizada pelos professores da UFMT, na última quinta-feira (1º), a maioria decidiu pela continuação da greve. Dos docentes presentes, 46 foram contrários ao fim da paralisação e 28 disseram ser favoráveis ao término.

Para a Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat), a falta de negociação do governo federal até o momento mostra falta de respeito com a categoria, já que a assembleia de segunda-feira deverá ser a primeira entre as partes desde que a greve começou.

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