Colégio de Procuradores discute reforma tributária na Receita dos Estados

Colégio de Procuradores discute reforma tributária na Receita dos Estados
Divulgação

Colégio de Procuradores discute reforma tributária na Receita dos Estados

O procurador-geral do Estado, Francisco Lopes esteve nesta segunda-feira (17.06), em Vitória-ES para participar da terceira reunião do Colégio Nacional dos Procuradores-Gerais dos Estados e do Distrito Federal (Conpeg). A reunião foi conduzida pelo procurador-geral e presidente do conselho, Rodrigo Maia Rocha.

Foram colocadas em pauta temáticas como a proposta de reforma tributária, de modo que contemple a situação dos Estados e do Distrito Federal em direção a um equilíbrio federativo que preserve e enalteça a autonomia, a importância do julgamento das Ações Cíveis Originárias 3150 e 3151, em trâmite no Supremo Tribunal Federal, nas quais se pretende obter a devida prestação de contas pela União aos Estados e ao Distrito Federal quanto às transferências constitucionais.

A questão da transparência na divulgação, pelo Governo Federal, dos dados relativos às transferências constitucionais aos Estados e ao Distrito Federal, decorrentes da arrecadação de impostos federais também foi colocada em discussão.

No final de maio, a Comissão de Constituição de Justiça da Câmara aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2019, de autoria do deputado Baleia Rossi. A iniciativa acaba com três tributos federais: IPI, PIS e Cofins. Extingue também o ICMS, que é estadual, e o ISS, municipal. No lugar, é criado o IBS (Imposto sobre Operações com Bens e Serviços), de competência de municípios, estados e União, além de outro imposto, sobre bens e serviços específicos, esse de competência apenas federal. Se a reforma tributária for aprovada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), segue para a análise de uma comissão especial e, depois, do Plenário.

“A reunião tratou de temas de interesse de todas as unidades da Federação. Entre elas a reforma tributária que vai afetar significamente a receita dos Estados, e na oportunidade, também foi sinalizada a preocupação de ser feito um trabalho conjunto perante a União e Supremo Tribunal Federal (STF) para minimizar perdas e assegurar os direitos dos Estados”, salientou o procurador Francisco Lopes.

+ Acessados

Veja Também